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TikTok volta ao ar nos EUA e impulsiona rivais com novas estratégias de vídeo
Após uma suspensão de menos de 24 horas, o TikTok retomou parcialmente suas operações nos Estados Unidos, apesar de ainda estar indisponível nas lojas de aplicativos. A proibição, inicialmente sancionada pelo governo Biden em 2024, foi temporariamente revogada graças ao apoio inesperado de Donald Trump, que assumiu a presidência nesta segunda-feira.
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Enquanto isso, plataformas rivais como Bluesky e X aproveitaram a incerteza em torno do TikTok para lançar novos recursos focados em vídeos verticais. O Bluesky introduziu feeds personalizáveis para conteúdos específicos, como a comunidade #BookSky, uma alternativa ao popular #BookTok, além de um novo feed de vídeos em sua aba de busca. Já o X lançou a "Video Tab", oferecendo uma timeline personalizada de vídeos em tempo real sobre esportes, entretenimento e notícias, reforçando sua aposta no formato audiovisual.
A crise temporária também afetou outros produtos da ByteDance, como o editor de vídeos CapCut e o jogo Marvel Snap, mas destacou o poder de influência do TikTok sobre o ecossistema de mídia social. Com o apoio político de Trump e a rápida reação de concorrentes como Bluesky, o mercado de vídeos curtos entra em uma nova fase de disputa acirrada.
Meta mantém fact-checkers fora dos EUA enquanto testa novo modelo de moderação
A Meta confirmou o que explicou à Justiça brasileira, que continuará com seu programa de verificação de fatos fora dos Estados Unidos “por enquanto”, mesmo após substituir os fact-checkers por um sistema de notas comunitárias no mercado norte-americano. Segundo Nicola Mendelsohn, chefe de negócios globais da empresa, o novo modelo, inspirado no sistema de moderação do X (eterno Twitter), será testado ao longo do ano antes de considerar sua expansão para outras regiões.
O programa de verificação, criado em resposta a críticas sobre a disseminação de desinformação em suas plataformas, enfrenta incertezas sobre como será recebido em mercados com regulações rigorosas, como a Europa. Leis como o Digital Services Act (DSA) podem impor desafios à implementação do modelo comunitário, que depende da colaboração de usuários para moderar o conteúdo.
Enquanto ajusta sua estratégia global, a Meta parece adotar uma abordagem cautelosa, mantendo as parcerias com verificadores externos fora dos EUA. A decisão reflete tanto o impacto das regulações locais quanto a necessidade de observar a eficácia do novo sistema em mercados mais permissivos antes de ampliá-lo globalmente.
Fortuna em criptomoedas
Donald Trump pode ter construído sua fama como um empresário do ramo imobiliário, mas sua trajetória financeira sempre foi controversa. Agora, às vésperas de assumir a presidência dos EUA pela segunda vez, ele alcançou uma nova marca: lançou a criptomoeda $TRUMP, que em menos de 24 horas disparou, chegando a representar 89% de sua fortuna estimada e colocando seu patrimônio em mais de US$ 60 bilhões, segundo a Axios.
Essa valorização meteórica o posicionou entre as 25 pessoas mais ricas do mundo — pelo menos momentaneamente. Entretanto, o mercado de criptomoedas provou sua volatilidade: após o pico inicial, o valor do $TRUMP caiu pela metade, reduzindo substancialmente o patrimônio do presidente (re)eleito. O sucesso inicial da moeda não se deve a fundamentos técnicos ou inovações disruptivas, mas à crença de que ela será uma ferramenta de influência.
Como presidente, Trump terá poder regulatório significativo sobre o setor cripto, agora liderado por Paul Atkins, defensor da indústria, recém-nomeado para a SEC. A iniciativa levanta preocupações éticas e possíveis conflitos de interesse. Investidores veem na moeda uma oportunidade de ganhar influência junto à administração de Trump, sugerindo que o crescimento inicial do $TRUMP reflete menos uma visão de mercado e mais uma aposta no poder político do presidente.
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