Trump cancela incentivo a carros elétricos e regulação de IA nos EUA

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Imagem: White House

O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alterou algumas políticas internas do país em relação a uma série de temas importantes a partir de decretos assinados nesta segunda-feira (20). No caso da tecnologia na região, ao menos dois deles se destacam por reverter totalmente o que foi decidido na administração anterior.

Em uma das medidas, Trump suspendeu as políticas de incentivo a carros elétricos e estações de recarga nos EUA. O político sugeriu que o país vai "promover a verdadeira escolha ao consumidor" ao "remover barreiras regulatórias para veículos com motores a combustível" e cortar descontos oferecidos durante a gestão de Biden.

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Dessa forma, espera-se que montadoras não tenham mais pressão governamental para fabricar ou oferecer carros elétricos na região. Ao mesmo tempo, qualquer incentivo de aquisição ou produção desses automóveis para indivíduos, empresas ou entidades governamentais será cancelado. Companhias de estações de recarga que recebiam subsídios para instalar mais unidades terão os programas cortados ou contratos revistos.

Trump confirmou ainda a saída dos EUA do Acordo de Paris, que une nações contra a piora dos efeitos do aquecimento global, e decretou uma "emergência nacional de energia" no país. Isso significa que o fornecimento de energia será priorizado a partir de meios mais tradicionais, incluindo o aumento na exploração de reservas de petróleo e menos projetos de sustentabilidade.

Curiosamente, um dos grandes apoiadores de Trump e agora membro do governo é justamente um dos grandes nomes do setor de carros elétricos: Elon Musk, CEO da montadora Tesla, uma empresa que oferece apenas modelos totalmente a base de baterias.

Regulação de IA também caiu

Cumprindo uma de suas promessas de campanha, Trump também revogou uma ordem executiva de Biden sobre inteligência artificial (IA). O decreto estipulava limites para a tecnologia com o objetivo de "reduzir os riscos" do setor tanto para o público quanto para a segurança do país.

Na prática, empresas de IA não serão mais obrigadas a compartilhar o resultado de testes de segurança e "outras informações críticas" com o governo dos EUA antes de liberar os serviços ao público — mesmo que eles tenham consequências. Até o momento, o novo presidente não detalhou quais serão as novas regras, que devem afetar diretamente as atividades de empresas como OpenAI, Google e Meta no país.

Em paralelo, o presidente confirmou o novo prazo de 75 dias adicionais para que o TikTok encontre um comprador norte-americano para não ser suspenso no país. Nesse período, o próprio político deve buscar alternativas para manter a rede social chinesa no ar.

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