Facebook agora quer armazenar e usar os seus dados bancários

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O Facebook quer convencer os bancos a compartilharem dados financeiros de usuários da rede social com a própria companhia; esse movimento faria parte dos esforços de “agregação de dados pessoais” pelo Facebook, afirma o Wall Street Journal.

Os combates aos perfis falsos e fake news vem diminuindo o crescimento da rede social nos últimos meses. Soma-se o fato da Cambridge Analytica e o mau uso sobre os dados de usuários. Todos esses pontos já derrubaram o valor de mercado do Facebook em US$ 120 bilhões — por isso, a equipe de Mark Zuckerbeg precisa se mexer para tirar esse “pé da lama”.

Os bancos ainda não fecharam essa parceria, citando preocupações sobre a privacidade da rede social

A ideia, ao que parece, é transformar o Messenger em um banco pessoal. Para isso, a rede social está entrando em contato com bancos para pedir o compartilhamento de dados financeiros de usuários. Até o momento, isso acontece apenas nos Estados Unidos e os seguintes bancos foram abordados: Wells Fargo, Citigroup, JPMorgan Chas e U.S. Bancorp.

Com as informações bancárias em mãos, o Facebook quer mostrar aos usuários dados como saldo e transferências diretamente pelo Messenger. Dessa maneira, a navegação ficaria mais centralizada na rede social. A equipe de Zuck, segundo o WSJ, ainda argumenta que será mais fácil alertar os usuários sobre golpes e riscos.

  • De acordo com o WSJ, os bancos ainda não fecharam essa parceria, citando preocupações sobre a privacidade da rede social.

Posicionamento do Facebook

Uma matéria recente do Wall Street Journal incorretamente sugere que o Facebook está solicitando dados de transações financeiras às empresas de serviços financeiros - e isso não é verdade. Como muitas empresas online com e-commerce, nós nos associamos a bancos e empresas de cartão de crédito para oferecer serviços como chat para suporte de clientes ou gerenciamento de contas. A ideia é que conversar por mensagem com o banco pode ser melhor do que ficar na espera pelo telefone - e isso é completamente opt-in, ou seja, a pessoa precisa indicar se quiser usar esse serviço. Não usamos essas informações por outros motivos além da criação dessas experiências - não usamos para publicidade ou qualquer outra coisa. Uma parte essencial dessas parcerias é manter as informações das pessoas seguras e protegidas.”

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