Ex-VP responsável pelo Android quer tornar Xiaomi a próxima Google e Apple

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(Fonte da imagem: Reprodução/All Things D)

O ex-vice presidente de produtos Android da Google, Hugo Barra, está se preparando para se juntar à fabricante chinesa de celulares Xiaomi em outubro. O executivo era um grande nome no mercado de smartphones, mas ele alega que os prospectos promissores da companhia da China fizeram com que não pudesse resistir à oferta de emprego, levando-o a abandonar seu cargo na gigante das buscas.

Em sua nova função, Barra deve se tornar o responsável pelo desenvolvimento de negócios internacionais e parcerias estratégicas de Android. A Xiaomi já fabrica smartphones com o sistema operacional da Google, portanto as empresas já possuem laços estreitos. Em entrevista ao All Things D, o executivo afirmou que agora busca tornar a companhia mundialmente conhecida.

“O desejo dos fundadores é que a Xiaomi se torne uma companhia global que por acaso está localizada na China. Se eu fizer meu trabalho direito, em poucos anos o mundo estará falando da empresa da mesma forma que fala sobre a Google e a Apple hoje”, declarou.

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(Fonte da imagem: Reprodução/All Things D)

Segundo Barra, a oferta de emprego pareceu uma oportunidade única na vida de criar uma companhia mundialmente significativa quase do zero. “E simplesmente algo com que eu jamais iria me deparar novamente, com um time que conheço, uma empresa que tem um DNA similar ao meu próprio e, além disso, poder viver na Ásia por pelo menos um espaço de tempo”, acrescentou.

Atualmente, a Xiaomi está se saindo bem no mercado chinês, tendo vendido 7 milhões de aparelhos ano passado e com expectativas de atingir 20 milhões em 2013. O próximo desafio é fazer a companhia progredir como competidora global, o que depende em grande parte na expansão do sucesso na China para outros mercados em desenvolvimento, como Índia, Rússia, Indonésia, Tailândia e América Latina.

De acordo com o executivo, o segredo é ganhar os consumidores com aparelhos de baixo custo e alta qualidade e convencê-los a usar o sistema operacional da empresa chinesa. O negócio também é benéfico para a Google, já que a empresa se beneficia com alguém como Barra na liderança dos esforços para ampliar o alcance do Android pelo mundo.

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