Os chineses poderão ser os próximos a receber a função Apple Pay, prevista para chegar ao país já em fevereiro do ano que vem. Depois de liberar o pagamento via iPhone no Canadá, a Apple mira agora o país asiático, que tem visto sua importância crescer de forma substancial nos negócios da Maçã – as vendas do smartphone na região subiram 87% em relação a 2014.
Um dos principais impeditivos para uma chegada antecipada era a colaboração das instituições financeiras chinesas para suportar o pagamento mobile. De acordo com o Wall Street Journal, quatro bancos estatais já assinaram acordos com a companhia norte-americana, permitindo que o dinheiro das contas-correntes seja transacionado através do Apple Pay.
Antes dos acordos, as instituições financeiras reclamavam da quantia que era destinada para a Apple por cada operação – nos Estados Unidos, as taxas são de 0,15% do valor das vendas feitas a crédito e 5 centavos de dólar fixos para transações envolvendo cartões de débito.
Órgãos reguladores chineses são último passo
Ainda faltam, no entanto, alguns pontos a serem acertados com outros órgãos reguladores chineses para que o Apple Pay finalmente seja liberado, entre eles o UnionPay, banco governamental responsável por emitir cartões de crédito e débito e também por fazer as transações entre as demais instituições financeiras.
De qualquer forma, a Apple insiste que o prazo para liberação da funcionalidade é até o dia 8 de fevereiro de 2016, quando é celebrado um feriado nacional na China. O Apple Pay chegará ao país para disputar o mercado com o Alipay, da Alibaba, que já conta com mais de 400 milhões de usuários.
O pagamento mobile da Apple já está disponível nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha, no Canadá e na Austrália e pode ser feito utilizando as versões mais atuais a partir do iPhone 6 e também pelo Apple Watch. Não há previsão da chegada do serviço aqui no Brasil.
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