Com este sensor, seu celular vai saber quando sua comida estraga [vídeo]

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Imagem: MIT
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Quando pensamos em sensores para elementos químicos, é provável que venham à nossa cabeça aparelhos grandes e desengonçados que mais parecem saídos de uma série de ficção científica antiga. Mas parece que um grupo de pesquisadores do MIT descobriu uma maneira extremamente simples e barata de tornar nossos smartphones capazes de detectar gases nocivos.

Tudo o que eles precisam, para isso, é de um sensor NFC. Ele passa por pequenas modificações com a ajuda de nanotubos de carbono, de maneira a se tornar capaz de detectar gases específicos no ar. Assim, ao usarmos nosso smartphone para ler esse sensor, podemos ser avisados quanto a se ele encontrou o elemento ou não.

Versatilidade a baixo custo

E que uso teríamos para isso em nossos aparelhos celulares? Uma das vantagens, como notado pelos pesquisadores, é o fato de que, com esses sensores, não há necessidade de contato direto com o elemento nocivo, permitindo a nós nos mantermos seguros ao utilizar o detector.

Visto que o aparelho pode fazer leituras através de caixas ou paredes, seria possível usar isso para sermos avisados, por exemplo, se um produto que você viu no mercado estragou mesmo antes de comprá-lo. Já para o caso de grandes empresas ou até mesmo do governo, o mesmo pode permitir descobrir se uma entrega recebida carrega materiais explosivos.

O melhor de tudo está no fato de os sensores NFC serem extremamente baratos. Graças a isso, eles podem realmente estar presentes em praticamente todos os produtos que encontramos por aí, de alimentos no mercado a envelopes dos correios e valises de remédios.

“A beleza desses sensores é que eles são realmente baratos. Você os coloca ali, eles ficam, e então você vem e os lê. Não há fiação envolvida. Não há energia,” elogiou o professor de Química do MIT Timothy Swager. “Você pode ser bastante imaginativo  no que você pode querer fazer com a tecnologia assim.”

Já Joseph Azzarelli, estudante graduado de química e autor do projeto, vai além em suas ideias. “Uma vez que eles são de baixo custo, descartáveis e podem interagir facilmente com um telefone, nós achamos que esse pode ser o tipo de dispositivo que alguém poderia usar como uma insígnia, sendo possível checá-la pela manhã e novamente à noite.”

Fontes

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