A Motorola está enfrentando processos administrativos em pelo menos dois estados brasileiros. Em Minas Gerais, o Procon acusa a empresa de estar realizando propaganda enganosa em relação ao Moto X 2014, e, no Ceará, as assistências técnicas da marca estariam emitindo laudos dizendo que problemas de fabricação em smartphones seriam provenientes de mau uso por parte dos consumidores.
O Procon mineiro determinou em medida cautelar que a Motorola pare de anunciar o Moto X de segunda geração como um dispositivo “mais resistente a riscos” e com “durabilidade garantida”. A empresa tem 10 dias para eliminar esses termos em propagandas físicas, por meios impressos, e dois dias alterar todos os anúncios em meios digitais, como TV, internet e rádio.
Isso acontece porque clientes estariam sendo confundidos com a dubiedade dessas afirmações, acreditando que o dispositivo realmente seria mais resistente a riscos e teria maior durabilidade que os concorrentes. Em razão dos mesmos problemas, a Motorola já foi proibida de vender o modelo em questão em MG, mas consegui uma liminar na justiça para reverter a proibição do Procon.
O dia da peleja
Dada a quantidade de reclamações em relação à marca em Minas Gerais, o Procon local marcou uma audiência pública para discutir a instauração de um processo administrativo. Representantes da Motorola devem estar presentes, e clientes que fizeram reclamações por lá estão sendo convocados por email.
Apesar disso, a audiência é pública e aberta para todos. O encontro acontece em Belo Horizonte no próximo dia 17/12/15 às 13h na Avenida Álvares Cabral, 1690. Este é o endereço do Ministério Público do estado.
Laudos injustos
No Ceará, o problema com as assistência técnicas está sendo investigado, e o Procon-CE determinou que a Marca se pronuncie em até 10 dias publicamente e que resolva a situação de todos os clientes que se sentiram lesados.
“Requeremos que a Motorola apresente esclarecimentos acerca da questão e que todas as reclamações instauradas no órgão sejam resolvidas com documentação que comprove a solução das mesmas”, declarou Ann Celly, secretária-executiva do órgão.
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