Em setembro do ano passado a Samsung vendeu o negócio de impressoras para a HP por US$ 1,5 bilhão (aproximadamente, R$4,75 bilhões). Mas até o começo desta semana a China ainda não havia autorizado a comercialização dos produtos da nova divisão da empresa norte-americana. O motivo? Proteção às empresas locais.
O maior receio do governo chinês é que a HP possua o monopólio do mercado de venda de impressoras A4. Para evitar que isso aconteça, algumas regras foram impostas para que a venda fosse realmente fechada. O Ministério do Comércio da China estipulou que a empresa norte-americana deve vender seus produtos sob “termos justos e razoáveis”.
Para que o governo tenha o controle das regras, a HP precisará repassar informações sobre preços e outros dados para o ministério semestralmente. A empresa também foi proibida de comprar ações de outros fabricantes de impressoras A4 na China.
Foco no que realmente dá dinheiro
O maior objetivo dessa negociação é que a Samsung poderá focar no que realmente traz notoriedade e dinheiro para e empresa. Mesmo que o mercado de impressoras não desse prejuízo, outros players já dominam o mercado.
O negócio foi bom para todos os dois lados. Além do valor da venda, essa decisão liberou para a Samsung cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente, R$3,1 bilhões). Já para a HP ajudou a se distanciar dos concorrentes, mantendo a liderança do mercado.
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