“Jogos podem ser sobre fantasia, mas eles também podem ir muito além. Eles podem ser uma forma de expressão cultural — refletindo a sociedade ou o que a sociedade almeja. Jogos podem nos ajudar a criar ambientes de trabalho mais diversos e podem até mudar a maneira como pensamos nas coisas”.
O discurso, para quem acompanha frequentemente notícias sobre video games, soa como eco do que é dito por personas como Anita Sarkeesian. O detalhe é que a fala veio de Anton Albiin, gerente de projetos do da organização sueca Dataspelsbranschen. Em suma, o trabalho da companhia de Albiin é representar a indústria de jogos da Suécia.
O país representa um papel importante na luta pela diminuição da ponte que existe entre o sexo: é líder em igualdade sexual, segundo o Global Gender Gap Report 2013. No site oficial que representa a Suécia, é afirmado que um dos pilares mais importantes da sociedade é a crença entre poderes e influência nivelados para homens e mulheres.
A Dataspelsbranschen recebeu 272 mil coroas suecas (aproximadamente 95 mil reais) do governo para criar formas efetivas de promover jogos que oferecem opções de gênero diversificadas. As propostas incluem a criação de um selo especial na capa desses jogos durante o lançamento do produto e até suporte de companhias que lutam pela causa apoiando o marketing.
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