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Hoje, muito se fala sobre o machismo e as distinções claras entre homens e mulheres no mercado de desenvolvimento de jogos. Elas compõem hoje apenas 4% da força de trabalho no setor e, apesar de termos exemplos de cargos altos, a maioria está na parte de baixo da cadeia de produção, com salários e valorizações menores. Um prospecto que contrasta com o total de gamers, composto em 45% por mulheres.
As coisas, porém, estão mudando. E para Gary Carr, diretor criativo da Lionhead, em cerca de dez anos teremos metade do mercado de desenvolvimento ocupado por mulheres. Os motivadores para isso, diz ele, são os consoles portáteis e dispositivos móveis, menores e muito mais atrativos para ela. Por meio do pouco tempo livre, elas acabam entrando nesse mundo e, mais tarde, partem para consoles, experiências maiores e, eventualmente, trabalho.
Do lado das desenvolvedoras, já dá para observar um crescimento na diversidade dos currículos recebidos. Aos poucos, diz Carr, isso vai se refletir na força de trabalho. O diretor brinca: “não quero caras fazendo jogos para caras. Quero homens e mulheres fazendo jogos para homens e mulheres. Não quero mais sentar em um estúdio cheio de homens.”
Via BJ
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