Alunos de baixa renda que têm smartphone vão melhor na escola, mostra pesquisa

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A partir de agora, a clássica desculpa "Professor, eu juro que é sobre a aula" pode colar. (Fonte da imagem: Thinkstock)

A guerra entre professores e alunos que ficam mexendo no celular durante as aulas não deve acabar tão cedo, mas os estudantes ganharam um ótimo argumento para justificar o fato de ficarem ligados apenas na tela do aparelho. É que um projeto desenvolvido nos EUA desde 2008 trouxe resultados animadores na educação de quem não larga o smartphone.

Trata-se do K-Nect (nada a ver com o sensor da Microsoft), que faz parte de um projeto educacional da Qualcomm para levar smartphones a vários alunos da nona série na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Ao distribuir aparelhos com acesso à internet e plataformas direcionadas ao aprendizado e aos planos de aula da escola, os responsáveis pela ação descobriram que a tecnologia ajudou no desempenho e na comunicação dos alunos.

Só no primeiro ano, a nota média dos alunos do projeto aumentou em 30%. A conclusão é que a mobilidade de um smartphone é essencial para estudantes que moram em regiões mais pobres e não contam com TV, PC ou até eletricidade de fácil acesso em casa.

Atualmente, o projeto passa por uma fase de expansão que vai levá-lo a outras séries do ensino básico da Carolina do Norte. Apesar de trabalhar com 31 cidades espalhadas pelo mundo, o projeto educacional com smartphones da Qualcomm ainda não saiu dos Estados Unidos.

Fonte: Mashable

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