Scanner da Disney identifica aparelhos por sua emissão eletromagnética

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Imagem: Disney Research
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Os sistemas de códigos de barras que tanto estamos acostumados pode desaparecer em breve, se depender de uma nova tecnologia em desenvolvimento pela Disney Research. Trata-se de um scanner extremamente barato que, segundo a empresa, é capaz de diferenciar aparelhos que, em teoria, são iguais uns aos outros – digamos, por exemplo, identificar múltiplos notebooks ou aparelhos de um mesmo modelo.

E como eles conseguiram fazer isso? A resposta é surpreendentemente simples: basta analisar o campo eletromagnético emitido pelo dispositivo.

Pode parecer uma ideia estranha, mas ela é incrivelmente funcional. De acordo com o estudo publicado pela empresa, o fato é que aparelhos de um mesmo modelo, embora trazendo componentes iguais, emitem campos eletromagnéticos diferentes, o que faz deles o equivalente a uma “impressão digital” do dispositivo. O segredo da empresa, com isso, foi utilizar um scanner personalizado, que identifica e diferencia cada sinal.

Precisão impressionante

Apesar de ainda pedir melhorias, os resultados dos testes iniciais feitos pela Disney foram bastante animadores. Testes com um dispositivo simples como cinco sabres de luz de brinquedo resultou em uma identificação perfeita um total de 30 vezes; já com 20 monitores LCD da Dell, o dispositivo teve uma precisão de 94,7%, seguido de cinco MacBook Pros, cuja precisão foi de 94,6%.

Os piores testes, por sua vez, foram com cinco lâmpadas fluorescentes, cuja precisão caiu para 86%, perdendo apenas para cinco aparelhos iPhone 6, que foram identificados corretamente apenas em 71,2% das vezes. E por que tanta diferença para o smartphone? Segundo os pesquisadores, isso é resultado da capacidade de distribuição de frequência dos celulares, que permite a eles sobreporem facilmente as frequências de outros modelos iguais.

O novo leitor de códigos de barras?

Como dito no início da matéria, esse scanner tem potencial para ser usado principalmente como um substituto do sistema de código de barras ou mesmo das extremamente caras etiquetas RF, uma vez que ele não pede nenhum outro equipamento com exceção do próprio scanner. Resta agora esperar que a empresa consiga completar os estudos dessa tecnologia e consigam trazê-la ao mercado.

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