Os cientistas da Universidade de Leeds criaram um novo tipo de gel polímero, que pode ser utilizado na confecção de baterias de lítio. A substância gelatinosa almeja ser mais leve e menos custosa, além de permitir a montagem de baterias de menor densidade do que as atuais, o que acarretaria um peso menor aos produtos.
Os responsáveis pela pesquisa a licenciaram para a empresa Polystor Energy Corporation, que já está conduzindo testes para verificar as condições de comercialização do produto. A ideia principal dessa nova substância consiste na substituição do líquido utilizado nas atuais baterias recarregáveis de íon-lítio.
Como assim?
As baterias comuns de íon-lítio são montadas como containers fechados (chamados de células) que são preenchidos por um líquido químico e contém um filme de polímero poroso como separador. Dessa forma, os condutores são capazes de transportar a carga dos eletrodos ao mesmo tempo em que atuam como uma barreira, evitando curto-circuito.
O gel desenvolvido pelo professor Ian Ward almeja substituir esse líquido que atualmente é utilizado. A criação da substância utilizou o mesmo princípio de fazer gelatina: adicionar água quente ao pó, que quando resfria, forma uma massa sólida e flexível. No caso da bateria, trata-se de um polímero e uma mistura eletrolítica.
Posteriormente, essa mistura gelatinosa pode ser moldada para ser mais fina de forma mecânica e com um custo menor para a manufatura e venda. Além disso, o formato dos produtos não está mais limitado a ser um retângulo.
Adicionalmente, esse tipo de material é bem mais seguro e menos nocivo ao ambiente do que o composto presente nas baterias atuais.
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