Estudo traz novas esperanças para a possibilidade de vida fora da Terra (Fonte da imagem: HubbleSite)
A equipe de pesquisadores do Space Telescope Science Institute, centro científico de operações do Telescópio Espacial Hubble, divulgou hoje um estudo estatístico que traz mais esperança para aqueles que acreditam na existência de vida extraterrestre. De acordo com a pesquisa, existe pelo menos um planeta para cada estrela da nossa galáxia. Isso totaliza um montante de no mínimo 100 bilhões de mundos na Via Láctea, sendo que 1.500 deles estão a cerca de 50 anos-luz da Terra.
Os resultados se baseiam em observações feitas nos últimos seis anos em parceria com a Probing Lensing Anomalies NETwork (PLANET), uma rede composta por cinco telescópios presentes no Chile, África do Sul e Austrália. O estudo também concluiu que, se compararmos esses "vizinhos" com o tamanho e a massa dos planetas do Sistema Solar, eles são mais parecidos com a Terra do que com Júpiter.
De acordo com um dos fundadores do Instituto de Ciências de Exoplanetas da NASA, Stephen Kane, as três principais técnicas de detecção de planetas estão convergindo rapidamente para o mesmo resultado: esses astros “não apenas são muito comuns em nossa galáxia, como também existem mais planetas pequenos do que grandes”. “Essa é uma notícia animadora para a procura de outros mundos habitáveis”, completa Kane.
Parece que fica cada vez mais difícil acreditarmos que exista vida apenas na Terra. Vale a pena lembrar que o estudo contabilizou apenas os planetas da Via Láctea. Se levarmos em consideração a estimativa de que existem de 100 a 300 bilhões de galáxias no universo todo, acaba sendo praticamente impossível não levar em consideração a possibilidade de que outros mundos também possam ser habitados.
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