Uma pesquisa do Digitimes Research revelou que notebooks podem virar um item tão raro quanto álcool gel em algumas regiões. Segundo um novo relatório do grupo, o crescimento no uso desses eletrônicos está mais acelerado do que a produção — e o estoque pode ser bastante reduzido já neste mês.
A principal razão para a baixa quantidade de produtos disponíveis é a pandemia do novo coronavírus, que afetou tanto o setor de fabricação quanto o de compras desses aparelhos. Por um lado, a produção de componentes está bastante prejudicada, principalmente na região do Sudeste Asiático, com países com alta concentração de fábricas ainda com políticas rigorosas de fechamento ou isolamento social.
Por outro, a demanda também cresceu consideravelmente, principalmente entre os setores corporativo e governamental. Afinal, empresas inteiras foram obrigadas a direcionar os esforços para o trabalho remoto em pouco tempo, o que provavelmente gerou compras de larga escala em dispositivos do setor.
Mais problemas
Outro setor que está correndo contra as encomendas e do de equipamentos para servidores, já que a concentração de atividades feita na nuvem e de trabalho ou estudo remoto demandam mais de companhias especializadas e seus respectivos data centers.
Segundo fontes consultadas pelo Digitimes, Microsoft e Facebook são os principais clientes afetados: ambas estão expandindo as atividades na área para suprir a demanda, mas esbarram em problemas de logística e produção. Até o momento, entretanto, não foram registrados adiamentos.
Como alguns países já estudam a reabertura gradual de alguns serviços, é possível que o mercado seja normalizado a partir de junho.
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