Quem precisa enviar ou receber encomendas e mensagens do serviço mais rápido que os Correios oferecem atualmente, o Sedex (10, 12 e Hoje), terá que aguardar um pouco mais. De acordo com a estatal, a paralisação dos caminhoneiros deve atrasar todas as operações no Brasil inteiro.
“Tendo em vista comprometer a distribuição, também haverá o acréscimo de dias no prazo de entrega dos serviços Sedex e PAC [entrega não expressa], bem como das correspondências enquanto perdurarem os efeitos desta greve”, diz a empresa, segundo o G1.
A direção dos Correios afirma que possui mais de 25 mil veículos e 1,5 mil linhas terrestres, somadas a 11 linhas aéreas, que atendem toda a extensão do país, entregando mensalmente cerca de 500 mil objetos e 25 milhões de encomendas. “Os Correios estão acompanhando os índices operacionais de qualidade de toda essa cadeia logística e, tão logo a situação do tráfego nas rodovias retorne à normalidade, a empresa reforçará os processos operacionais para minimizar os impactos à população”, complementou, em comunicado.
Imagens da Globo News mostra tráfego parado na região Metropolitana de São Paulo
O protesto dos condutores acontece pelo terceiro dia seguido, devido à alta nos preços dos combustíveis. A Petrobras já adiantou que não vai mudar a política de preços, mesmo com as reclamações. Para amenizar a situação, o governo espera aprovação de projeto da reoneração da folha de pagamentos para eliminar o Cide, tributo que incide em menos de R$ 0,05 por litro do diesel.
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