A empresa de engenharia de radiofrequência NEGER Telecom conseguiu a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para desenvolver uma tecnologia que impede a utilização do sinal 5G em presídios brasileiros.
Segundo a companhia, os sistemas de segurança atuais não são capazes de impedir a passagem do sinal da quinta geração de conectividade móvel — que atualmente está nas fases finais de aprovação antes da realização do leilão de frequências no país e deve movimentar R$ 44 bilhões. A ideia é implementar o recurso antes da chegada comercial do 5G, impedindo qualquer uso impróprio com antecipação.
Os atuais sistemas de bloqueio são utilizados em mais de 40 unidades de presídios, cadeias e áreas de segurança espalhadas pelo país. A NEGER é a primeira empresa a obter a aprovação da Anatel para o 5G, que exige um equipamento mais robusto e preciso para ser impedido de chegar nas celas, ao mesmo tempo em que não afeta a rede das operadoras de telefonia nas áreas próximas.
Sem passar nada
Financiado de forma totalmente privada, o equipamento leva em conta todas as bandas do 5G e as tecnologias inéditas, como o uso de múltiplas antenas em uma célula de transmissão (massive MIMO) e a sinalização de tráfego alternando informações entre usuários (beamforming).
Ele ainda tem uma tecnologia para bloqueio de drones criminosos e deve receber em breve novos módulos e sistemas. A ideia também já foi até exportada para outros países da região.
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