Já faz algum tempo que, nos Estados Unidos, a segurança dos dados pessoais de estudantes ganhou grande foco. O próprio Presidente Obama, de fato, vem dando grande apoio a isso, prometendo criar uma legislação para proteger os dados coletados em salas de aula. Ele, inclusive, chegou a dar um discurso, dias atrás, pedindo que empresas norte-americanas se unissem para criar um acordo que deixaria as informações de alunos mais protegidas.
Com um pedido desses, não demorou para que diversas empresas – mais exatamente, 75 gigantes norte-americanas – passassem a apoiar o projeto de Obama, assinando o acordo. Mas agora temos a chegada de mais 15 companhias, incluindo nada menos do que a Google e a organização educacional Khan Academy.
A companhia não é a única gigante conhecida atualmente a fazer parte disso: segundo o The Washington Post, a Apple e a Microsoft, por exemplo, já fazem parte da lista. Vale notar que a Google (assim como a Amazon) foi criticada pelo público por não fazer parte da primeira leva de empresas a se unir no acordo; a companhia, no entanto, possui seu próprio sistema de proteção de estudantes pelo Apps for Education, que oferece um serviço livre de propagandas e de rastreamento, deixando de coletar qualquer dado dos estudantes.
“E o que muda?”
Para quem está se fazendo a pergunta acima, por fim, a resposta é simples. Além de deixar de vender informações dos estudantes ou usar propagandas personalizadas em produtos educacionais com base no comportamento da pessoa, o projeto tem como objetivo facilitar o acesso dos dados dos estudantes por seus pais, além de ser mais transparente quanto aos dados coletados e usados.
Quanto àquelas empresas que não desejam seguir tais diretrizes, não pense que elas vão passar despercebidas: Obama deixou claro que vai se certificar de que os pais saberão quais companhias não participam disso.
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