Quibi atingiu 1,7 milhão de downloads na primeira semana

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Imagem: Quibi

O Quibi, serviço de streaming móvel do cofundador da Dreamworks, Jeffrey Katzenberg, em parceria com a CEO e ex-presidente do Ebay e da HP, Meg Whitman, conseguiu 1,7 milhão de instalações na primeira semana de lançamento. Apesar de ser um número expressivo, o valor está bem abaixo de concorrentes como o Disney+ ou Apple TV+. A plataforma de streaming da Disney, por exemplo, somou 12,5 milhões de assinantes na primeira semana.

A pandemia do novo coronavírus pode ser uma das explicações sobre a baixa adesão ao serviço. Criado com a intenção de ser um catálogo de vídeos curtos — com até 10 minutos —, o Quibi deveria se beneficiar de usuários que procuram algum conteúdo rápido para assistir indo ao trabalho. Com a quarentena obrigado as pessoas a ficarem mais tempo em casa, a plataforma teve seu lançamento prejudicado.

Conteúdo do Quibi é feito para ser consumido em celularesConteúdo do Quibi é feito para ser consumido em celularesFonte:  Unsplash 

Esse pensamento foi compartilhado por Adam Blacker, vice-presidente de insights da Apptopia.

“Quibi provavelmente esperava um melhor lançamento… o coronavírus definitivamente teve um impacto”, escreveu Blacker. “Ao usar o aplicativo, fica claro que é melhor usá-lo durante o trajeto para o trabalho, o que não está acontecendo para muitas pessoas no momento”.

Apesar disso, Whitman afirma que o número está acima do esperado pelas projeções internas. De acordo com ela, 80% dos usuários que começaram a assistir a um programa terminaram, pelo menos, o primeiro episódio.

O Quibi foi lançado globalmente no dia 6 de abril, porém, os esforços de marketing da empresa estão se concentrando na América do Norte, que soma 87% das instalações nos EUA e 6% no Canadá. O serviço está disponível para iOS e Android e conta com conteúdo original com grandes nomes do cinema e da música para tentar atrair um público maior.

Fontes

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