Sem atrito nem pólvora, é assim que funciona uma Arma de Gauss. Também conhecido como Canhão de Gauss, o invento trabalha como um acelerador magnético linear que lança mão da energia cinética e do magnetismo para funcionar.
Há uma maneira de se explicar de maneira bastante simplificada como ela funciona: basicamente, o que acontece é a transferência de energia cinética entre os ímãs (de Neodímio) e as esferas de aço.
Quando a primeira bolinha é movimentada e entra no campo magnético do primeiro ímã ela sofre uma aceleração (por conta do magnetismo); assim que a esfera o atinge, ela transfere a “força” para a próxima bolinha, o que causa uma reação semelhante: concentração de energia e posterior transferência.
Dessa forma acontece uma reação em sequência e depois de cada ímã a próxima esfera contará com mais energia concentrada e mais força. Assim, quanto maior for o número de ímãs, maior será a velocidade e força de impacto do projétil que será lançado no final da cadeia.
Canhões de verdade
Apesar de a Arma de Gauss apresentada no vídeo ser bastante simples, há também o uso profissional do conceito. Nesse caso os canhões contam com vários anéis de cobre que são energizados em uma sequência específica, criando um campo magnético dentro do próprio cano.
Assim, o projétil (que obrigatoriamente deve ser de metal) é atraído e disparado na direção desejada – isso, sem encostar em nenhum dos lados do cano, uma vez que a força magnética o controla.
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