Os desenvolvedores por trás de Burnout podem não estar mais trabalhando em títulos da franquia, mas isso não quer dizer que eles pararam por completo com seus projetos. Muito pelo contrário: a equipe da Three Fields Entertainment, formada por ex-membros da Criterion, está trabalhando em um game ainda mais curioso – e igualmente cheio de destruição, chamado Dangerous Golf.
Caso você esteja se perguntando sobre o que há de estranho no título, basta dizer que Alex Ward, um dos desenvolvedores por trás do projeto, descreve o game como um “simulador de bagunça”. A descrição não é à toa, pois seu objetivo aqui é destruir o maior número possível de objetos por nível, usando uma bola de golfe superpoderosa para quebrar tudo pelo caminho.
Ah, sim. Esquecemo-nos de um pequeno detalhe: tudo isso acontece em cenários bizarros, como lojas de antiguidades, museus, salas repletas de prataria e muitos outros. Então, se você é daqueles que sempre pensaram em trazer um pouco de caos para esses lugares supermonótonos e organizados, essa é sua chance.
As regras de Dangerous Golf são surpreendentemente simples. Em cada fase, você deve primeiro mirar sua bolinha e dispará-la, tentando causar o maior estrago possível. Junte pontos suficientes e você poderá ativar o modo Smashbreaker, que transforma a esfera em uma bola flamejante: nessa “forma”, você tem maior controle do movimento da bolinha, e tudo ocorre em câmera lenta.
Mas e quanto à parte do golfe? Bem, você também deve tentar fazer a bolinha cair no buraco da sala antes de sua esfera perder velocidade. Caso ela pare sem ter acertado seu alvo final, o jogador perde metade dos pontos adquiridos.
Esses são apenas os elementos básicos de Dangerous Golf, é claro. Além dos diversos cenários, que incluem mais de 100 buracos diferentes e modos de jogo que incluem partidas competitivas e cooperativas on e offline, com o avançar das fases você também terá que lidar com elementos como cola e até mesmo bombas, junto com objetivos extras, que mudam a maneira de encarar os desafios.
O resultado, como você pode ver logo abaixo, é algo extremamente simples e totalmente insano – mas igualmente divertido. Obviamente, também não poderia faltar a possibilidade de desacelerar o tempo durante a partida, para que você possa observar as explosões e a destruição ao seu redor.
Um jogo com cara de motor de física
Se você achou a visão de toda essa destruição familiar, saiba que isso não é sem motivos. Segundo Ward, Dangerous Golf tem inspirações pesadas naqueles vídeos que mostram o poder de motores de física, nos quais objetos e até cenários inteiros são destruídos – algo que toda a equipe da Three Fields Entertainment adora ver.
Fazer um game como esses não é fácil como muitos podem estar imaginando, uma vez que o foco de Dangerous Golf pede da Unreal Engine 4 um trabalho do motor de física bem mais realista do que a maioria dos títulos do mercado oferece. Felizmente, após meses trabalhando com a NVIDIA (e indo contra todas as recomendações deles), a equipe chegou a um resultado que parece bastante satisfatório.
Pois é. O jogo do qual a Three Fields tanto estava falando, no fim das contas, não era um Burnout nem um sucessor espiritual, como pensávamos. Mas o que importa é que esse título promete muita diversão para quem estiver em busca de uma jogatina descontraída. Agora é esperar o lançamento do game – previsto para chegar digitalmente em 3 de junho deste ano no PC, PS4 e Xbox One – para saber se ele é realmente tão bom quanto parece.
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