O Facebook, Instagram, Google, Twitter e Mercado Livre publicaram nesta quinta-feira (24) uma carta em conjunto criticando o projeto de lei 2630/2020, conhecido como a Lei das fake news. Segundo o documento divulgado nos sites das cinco empresas, a atual versão do projeto "representa uma ameaça para internet livre, democrática e aberta".
Com o objetivo de diminuir a disseminação de fake news — principalmente em ano de eleições — a PL inclui a proibição disparos em massa e exige a remuneração a sites jornalísticos por parte das redes sociais.
"Se transformado em lei, o texto que está para ser votado na Câmara dos Deputados irá restringir o acesso das pessoas a fontes diversas e plurais de informação; desestimular as plataformas a tomar medidas para manter um ambiente saudável online; e causar um impacto negativo em milhões de pequenos e médios negócios que buscam se conectar com seus consumidores por meio de anúncios e serviços digitais", dizem a companhias.
O grupo também reforça que Associações de jornalismo e profissionais da imprensa se uniram em um manifesto no ano passado para se contrapor e pedir a remoção do artigo em questão. A medida, no entanto, continua no texto do projeto.
Outro ponto criticado pelas empresas foi a limitação do uso de dados pessoais nas redes sociais. No documento, as big techs afirmam que a mudança deve impactar negativamente "milhões de pequenos e médios negócios que buscam se conectar com seus consumidores por meio de anúncios e serviços digitais".
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