NVIDIA conta detalhes sobre a evolução do processamento gráfico

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Arnaldo Tavares, gerente de vendas da divisão Cone Sul da NVIDIA, subiu ao palco Jogos da Campus Party Brasil 2012 ontem para contar como está a relação da empresa com o futuro dos jogos e outros aplicativos que demandam muita potência gráfica. Para começar a palestra, Tavares citou as diferenças gritantes que existem entre as imagens geradas hoje e as processadas no começo dos anos 90.

Mas ele não se prendeu aos jogos para falar sobre a evolução das GPUs existentes no mercado. O principal foco da palestra estava na utilização profissional de placas de vídeo, que hoje podem ser usadas para simulações realistas e muitas outras funções. Nesse momento, ele revelou que a NVIDIA tem planos para segmentar melhor seus produtos.

Atualmente, grande parte dos esforços da empresa estão destinados à promoção das GPUs GeForce, que são as mais recomendadas para os gamers, pois são os processadores gráficos que melhor se adaptam às aplicações DirectX. O problema, segundo Tavares, é que profissionais acabam optando pela GeForce por desconhecer o poder gráfico de outro produto.

(Fonte da imagem: Reprodução/Adrenaline)

Segundo ele, softwares que exigem muita potência gráfica, mas não demandam muita memória GDDR (novamente, estamos falando sobre aplicativos profissionais, com processamento 3D), adaptam-se muito melhor a outro tipo de GPU: as Quadro. Esses processadores gráficos (também da NVIDIA) são muito mais compatíveis e dedicados a aplicativos OpenGL.

Tavares também foi enfático ao citar a importância das GPUs Quadro no futuro da ciência. Ele lembrou que os processadores gráficos estão tornando o acesso à máquinas potentes muito mais simples e barato. Isso deve facilitar (e muito) pesquisas e cálculos avançados, mesmo em instituições que não dispõem de tantos recursos financeiros.

Para finalizar, o gerente da NVIDIA falou sobre jogos eletrônicos. Um pouco polêmico, disse que os computadores estão cada vez mais evoluídos e afirmou que, em breve, os consoles não vão mais conseguir acompanhar os passos dos games de PC. Tavares ainda disse que "gamers high-end" sempre vão preferir os computadores, pois consoles são para quem quer facilidade.

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