BGS 2016: Horizon prova que pode ser um dos melhores exclusivos do PS4

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Não deu outra: no primeiro dia de Brasil Game Show 2016, um dos games mais badalados era, sem sombras de dúvidas, Horizon: Zero Dawn. O próximo título da Guerrilla Games atraiu diversos jogadores em uma das estações disponíveis na feira, e quem conferiu certamente deve ter saído satisfeito da frente do monitor.

Antes de nos arriscarmos no game, tivemos a oportunidade de assitir a um gameplay a portas fechadas que trouxe basicamente o mesmo trecho que o público pode jogar no estande da Sony. A diferença é que, enquanto a porção jogável foca apenas nos elementos de ação, o trecho visto pela equipe do TecMundo Games apresentava outros adicionais.

Tal como diversos games de ação recentes, Horizon: Zero Dawn terá trechos nos quais você terá a oportunidade de conseguir algumas missões paralelas para ampliar um pouco mais a sua experiência ao lado de Aloy, a protagonista, e até mesmo obter novos itens para a sua jornada.

Horizon: Zero Dawn foi um dos games mais procurados no primeiro dia da Brasil Game Show 2016

Aliás, é válido mencionar que esses equipamentos só vão para a sua mochila se você tiver os itens necessários para a troca. Em alguns casos, é preciso apenas um, e em outros há a necessidade de entregar mais de um deles antes de colocar as mãos em mercadorias que podem ser encontradas com mais de um vendedor e até mesmo outras um pouco mais raras.

Nessa demonstração, também pudemos ver como ficou a localização do game. Entretanto, nada de dublagem em português: o trecho exibido trouxe apenas legendas no nosso idioma, mas foi curioso ver que Aloy usará alguns termos mais coloquiais em suas falas (como “tô indo” e outros), deixando os diálogos mais próximos daquilo que teríamos no nosso cotidiano.

E a jogabilidade?

Evidentemente, a essa altura você deve estar curioso para saber qual foi a nossa experiência com o game. E, de cara, podemos dizer que a primeira coisa que chama a atenção em Horizon: Zero Dawn é o seu visual, seja pela ambientação daquilo que está em cada uma das áreas ou até mesmo por detalhes como o gramado que se mexe de acordo com a direção do vento.

O trecho com o qual tivemos contato exigia que você deixasse o vilarejo da protagonista para explorar regiões mais afastadas – especificamente um lugar chamado Área de Corrupção. O porquê desse nome? Você saberá em breve, mas já podemos adiantar que essas áreas têm inimigos capazes de gerar alguns momentos de dores de cabeça.

A primeira coisa que chama a atenção em Horizon: Zero Dawn é o seu visual, seja pela ambientação daquilo que está em cada uma das áreas ou até mesmo por detalhes como o gramado que se mexe de acordo com a direção do vento

Assim que a exploração começa, nota-se que o cenário é relativamente generoso no que diz respeito a recursos adicionais para se manter na ativa. É possível coletar alguns itens durante as andanças, mas sem sombra de dúvidas muitos deles (especialmente alguns mais raros) só são obtidos após derrotar os inimigos ou saquear as caixas que alguns deles carregam.

Um dado curioso é que você não precisa entrar em combate com esses inimigos para saber o que eles possuem e, claro, decidir se vale a pena se colocar em risco por conta daquilo que ele carrega. Aloy possui um recurso chamado Focus, que mostra diversos detalhes do oponente e até mesmo as suas fraquezas, nível e aquilo que ele pode derrubar quando derrotado. Não há um limite de uso dessa opção, então ative-a sempre que precisar.

Com isso em mente, tínhamos duas tarefas a cumprir (além de detonar o maior número possível de inimigos com flechadas e ataques físicos): obter uma montaria para chegar até a Área de Corrupção e, evidentemente, derrotar o inimigo presente nesse trecho do jogo. Para a primeira, as coisas foram um pouco mais simples: bastou uma aproximação com cuidado, usar o arpão com corda para prender o inimigo e apelar para a lança da protagonista para que ele fosse domesticado. A outra criatura, em compensação...

Alguns inimigos presentes no jogo podem alertar os demais da presença de Aloy

Confrontos estratégicos

Confesso que, quando vi o primeiro vídeo de gameplay de Horizon: Zero Dawn, de cara já percebi que o game teria combates que envolveriam o uso de estratégia, e pelo visto isso será algo constante sempre que um inimigo perigoso estiver por perto. O último desafio da demonstração consistia em enfrentar um adversário capaz de corromper outras criaturas, o que, nesse caso, significa torná-las bem agressivas.

Não é preciso ser um gênio para saber que a melhor saída é lidar primeiro com o oponente mais fraco. Assim que ele estiver fora de combate, seus esforços devem se concentrar no outro adversário, que é vulnerável a fogo e vai exigir que você use qualquer recurso que envolva o elemento no combate (especialmente minas explosivas, caso tenha).

Não, esse não é o inimigo final da demonstração - ainda bem!

Aliás, engana-se quem pensa que essa é uma tarefa simples: ainda que você tente usar apenas os seus equipamentos para se dar bem, é preciso um pouco mais que isso a partir de um determinado momento. Você se lembra da montaria? Não pense duas vezes em chamá-la para obter auxílio em combate, bem como recorrer ao arpão e tudo mais que estiver ao seu alcance para se safar dessa – encare esse como o último chefe do game (afinal, a demonstração termina aqui).

E valeu a pena?

No fim das contas, tivemos a certeza de que Horizon: Zero Dawn está no caminho certo para se tornar um dos melhores exclusivos do PlayStation 4. O título ainda conta com elementos que não tivemos a oportunidade de explorar, como passagem de tempo e alguns outros, o que certamente só vai servir para deixar o público mais ansioso para a chegada de 2017, ano em que o game será lançado.

Via TecMundo Games.

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