Johan Andersson é um dos responsáveis pelo desenvolvimento da Frostbite Engine, o motor gráfico por trás da franquia Battlefield e outros games da Electronic Arts. A plataforma é conhecida por almejar o fotorrealismo nos jogos da nova geração.
Aparentemente, Andersson é um dos produtores que compartilham da ideologia de aumentar os requisitos mínimos para computadores no ano que vem. Isso é algo bom ou ruim? Depende do ponto de vista.
Polêmica mais uma vez
O desenvolvedor postou em um tweet que gostaria de ver Windows 10 e DirectX 12 como requisitos mínimos até o fim de 2016. Sem dúvidas, forçar a evolução do hardware dos computadores pode tornar a evolução dos games muito mais rápida, já que a indústria não teria que se preocupar com máquinas mais modestas.
Would like to require Win10 & DX12/WDDM2.0 as a minspec for our holiday 2016 games on Frostbite, likely a bit aggressive but major benefits
— Johan Andersson (@repi) 7 abril 2015
Entretanto, este é justamente o ponto ruim. Seria justo deixar todos os outros gamers desamparados e sem chances de jogar os novos títulos? Infelizmente, essa resposta não é baseada totalmente em conceitos éticos, e sim em uma pesquisa mercadológica. Caso a quantidade desses usuários seja pequena, é bem capaz que isso se torne verdade.
A mesma coisa aconteceu há poucos anos, quando alguns jogos da EA Game – e, posteriormente, outros games – começaram a exigir um processador 64 bits como uma especificação mínima de hardware.
Se a ideia pega, você consideraria algo bom ou ruim? Seria justo exigir que os outros gamers atualizem seu sistema operacional e hardware para acompanhar o mercado? Ou será que avançar a tecnologia nos games trará mais benefícios?
Fontes