O rifle XM7 de última geração utilizado pelo Exército dos Estados Unidos apresentou “problemas de confiabilidade” durante simulações de combate realizadas no ano passado, como informou o Defence Blog na segunda-feira (3). O modelo faz parte do sistema Next Generation Squad Weapon (NGSW) que passa por uma série de testes.
Conforme o relatório compartilhado pela publicação, o novo rifle equipado com o sistema de tiro XM157 apresentou uma “baixa probabilidade de completar uma missão de guerra de 72 horas sem uma falha crítica”. Além disso, a usabilidade do armamento foi classificada como “abaixo da média ou falhando”.
Por outro lado, a munição de 6,8 mm incluída no sistema NGSW foi bem avaliada pelos soldados que participaram das simulações. Conforme o documento, elas apresentam uma maior letalidade quando comparadas com a versão M855A1 que era utilizada no rifle M4A1 da geração passada.
É importante destacar que a munição de 6,8 mm possui variantes como Special Purpose (SP), Blank, Reduced Range e Tracers, entre outras, com a opção General Purpose (GP) obtendo o melhor resultado. Os militares vão realizar testes adicionais com ela, em condições reais, ainda este ano.
Melhorias em relação à geração anterior
A nova geração de armas das forças militares americanas traz vários aprimoramentos, como os sete carregadores de 20 cartuchos cada e os modos de disparo seguro, semiautomático e automático do rifle XM7. Já o modelo XM250 adiciona duas bolsas de munição de 50 cartuchos e três com 100 cartuchos, além do seletor de modos de uso.
Outro destaque é o mecanismo Fire Control do rifle XM157, equipado com telêmetro a laser, lasers de mira, bússola, sensores de ambiente e comunicação sem fio, entre outras ferramentas. Ele substitui os sistemas de ótica antigos nas armas das missões de combate corpo a corpo e brigadas de assistência de força de segurança.
Esses armamentos vão passar por novas atualizações a partir das recomendações do relatório mais recente, garantindo que o sistema atenda a todas as demandas da corporação. Os próximos testes de avaliação do NGSW devem incluir ambientes tropicais e quentes.
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