Homem acumula R$ 143 mil em dívidas após ter celular furtado

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No final de abril, o agente de talentos Bruno De Paula teve seu celular furtado enquanto estava parado em um semáforo da Zona Norte de São Paulo. A partir daí, segundo ele, sua vida virou de ponta cabeça.

Em um post que viralizou nas redes sociais, o brasiliense explicou que estava dentro de um táxi, voltando para casa após uma viagem à Barcelona, quando criminosos conseguiram furtar o aparelho destravado. Com acesso livre aos aplicativos, o grupo conseguiu realizar diversas operações bancárias no nome de Bruno, resultando em um prejuízo de R$ 143 mil.

“Eu estava com um celular que meu pai havia me doado porque o meu estava ruim. Quando cheguei em casa, peguei o celular antigo e comecei a checar as contas e vi que já tinham me roubado R$ 27 mil de uma das contas. Fiquei desesperado e, junto com a minha namorada, começamos a ligar para a Claro, o Nubank e o Banco do Brasil", disse.

"Depois de 11 horas de voo e jet leg, fui dormir chateado com a perda do dinheiro, mas crendo que o problema pararia por aí. Mas, no sábado de manhã, comecei a receber notificações de outras operações sendo feitas”, contou ao G1.

Os criminosos também mudaram as senhas de Bruno em todas as contas, incluindo bancos, Gmail e iCloud. Ele questionou o descaso das instituições financeiras. “Os criminosos pagaram boletos nos bancos de R$ 9 mil, que só seriam descontados na segunda-feira. Se eu já havia reportado a fraude para os bancos, porque essas operações não foram bloqueadas já na sexta-feira?".

Resposta dos bancos

O problema só foi resolvido quando a publicação de Bruno viralizou nas rede sociais. Em nota, o Nubank afirmou que "lamenta o ocorrido e que o caso já foi resolvido com o cliente". O Banco do Brasil disse que acionou todos os procedimentos de segurança assim que soube do problema.

Já a operadora Claro afirmou que o bloqueio da linha telefônica foi executado assim que o cliente entrou em contato. A informação, no entanto, diverge do relato de Bruno, que garante que o dispositivo ficou ativo mesmo após comunicar o ocorrido.

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