A brincadeira custou caro! (Fonte da imagem: iStock)
Kywan Fisher estava em sua casa na cidade de Hampton, Virginia, quando resolveu que um pouco de diversão solitária não faria mal a ninguém. O homem, então, baixou dez filmes pornográficos – pagando corretamente por todos eles à empresa dona dos direitos, a Flava Works.
Até aí tudo bem, deixe que o cidadão maior de idade e dono do seu próprio nariz curta o seu tempo livre como quiser. O problema foi que Fisher gostou tanto dos vídeos, que resolveu compartilhá-los com o resto do mundo de maneira totalmente ilícita.
Dividindo com a galera
Kywan pegou os 10 filmes e os compartilhou utilizando o programa BitTorrent, disponibilizando-os para quem quisesse baixá-los. O problema, contudo, é que o homem não sabia que a Flava Works utiliza um sistema capaz de identificar cada um dos vídeos vendidos.
Todos os filmes comercializados pelo estúdio trazem uma espécie de rótulo, algo como aquelas tags que você vê nas músicas MP3, por exemplo. Por meio deles, a empresa é capaz de identificar quem adquiriu cada cópia dos filmes, pois ali ficam informações pessoais do comprador, como o seu nome e endereço. Ou seja, com isso, ficou fácil para a Flava Works descobrir e provar quem é que distribuiu os arquivos de forma indevida.
Com as informações na mão, o estúdio processou Kywan Fisher, entrando na justiça contra o homem por pirataria. Os tribunais, diante de todas as provas apresentadas, deram ganho de causa para a Flava Works, aplicando uma indenização de 1 milhão e meio de dólares à ser paga por Fisher.
Segundo o site Gizmodo, os dez vídeos compartilhados por ele foram baixados 3.449 vezes, ou seja, cada download acabou custando ao homem, cerca de 470 dólares – mais ou menos 955 reais no câmbio atual. Saiu um pouco caro, não acham?
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