Temu: chinesa pede registro no Remessa Conforme para vender no Brasil

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A Temu, operação de venda online internacional da chinesa Pinduoduo, deve começar a vender no Brasil. A empresa enviou recentemente para a Receita Federal um pedido de certificação no programa Remessa Conforme.

As informações foram divulgadas ontem (14) pelo Valor Econômico, que pontuou que a marca tenta se enquadrar no programa do governo que isenta a cobrança de imposto de importação de compras até US$ 50 (cerca de R$ 255 na cotação atual).

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Segundo o veículo, a Temu teria enviado o pedido de registro em março, o que deve levar alguns meses para ser aprovado. A J&T Express Brazil seria a transportadora contratada pela chinesa para operar em nosso país, de acordo com o registro feito junto à Receita pela Elementary Innovation Pte, braço de negócios da Temu sediado em Cingapura.

A Temu é a plataforma de marketplace da chinesa Pinduoduo. O site oferece ampla variedade de produtos. (Imagem: Getty Images)A Temu é a plataforma de marketplace da chinesa Pinduoduo. O site oferece ampla variedade de produtos. (Imagem: Getty Images)Fonte:  GettyImages 

A Pinduoduo é a terceira maior plataforma de serviços digitais da China. Em valor de mercado, ela fica atrás apenas do Taobao (site de vendas na China do Alibaba) e do Douyin, dono do TikTok. No mercado chinês, a empresa só fica atrás do Alibaba em vendas.

Já a plataforma Temu é conhecida pela ampla diversidade de produtos, que vão de móveis a eletroeletrônicos, passando por objetos de decoração, utensílios para a casa e roupas.

O site foi criado pelo grupo Pinduoduo em 2022, e se destaca por praticar preços mais baixos que os concorrentes. Fora da China, o site foi lançado primeiro nos EUA e, em seguida, no Reino Unido.

Isenção de imposto até US$ 50 deve acabar

A isenção do imposto de importação para produtos que custam até US$ 50 é um grande incentivo para as plataformas de marketplace da China que operam no Brasil. No entanto, o benefício está há meses na mira do Instituto do Varejo Brasileiro (IDV) e outras entidades, que o consideram prejudicial para a economia do país.

Na semana passada, o relator do projeto de lei que institui o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), o deputado Átila Lira (PP-AL), incluiu no parecer o fim da isenção do benefício, o que é considerado um “jabuti” por alguns parlamentares, já que o tema não tinha relação com o texto original da proposta.

No momento, a maioria dos partidos se mostrou a favor do fim da isenção para compras internacionais de até US$ 50. A pauta ainda tramita na Câmara dos Deputados e, se for aprovada, a isenção de cobrança do imposto de importação deve acabar para compras baratinhas.

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