A briga entre China e Estados Unidos rendeu a suspensão da Huawei em vários mercados e a perda de parcerias importantes, mas o país oriental está disposto a contra-atacar. Segundo a Bloomberg, o governo local também vai lançar uma lista de organizações, empresas e pessoas "pouco confiáveis" que seriam banidas, correndo o risco de perder a chance de trabalhar no populoso e poderoso mercado de lá.
Claramente uma atitude em resposta à perseguição contra a Huawei, a tal lista incluiria quem viola contratos e bloqueios, não obedece regras locais, fez cortes na parceria por razões políticas ou simplesmente "prejudica os interesses legítimos de companhias chinesas".
Empresas nacionais e internacionais que "são uma ameaça para a segurança nacional" também serão levadas em conta e a medida deve favorecer companhias locais, que podem aumentar a quantidade de contratos e parcerias com gigantes da tecnologia. Um porta-voz do ministro do Comércio do país afirmou ao site que as medidas de fato serão tomadas, mas as especificações e também a primeira leva de empresas só serão divulgadas "em breve".
Relembrando
Vale lembrar que Google (por meio do Android), Intel, Qualcomm, ARM e outras marcas já anunciaram suspensões em relação à Huawei e podem ser algumas das componentes da tal lista. Por outro lado, a fabricante pode apostar em serviços locais, incluindo um sistema operacional próprio.
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