Exames de sangue e até mesmo a aplicação de injeções sem a necessidade de se usar agulhas, órgãos forjados por impressoras 3D e a “cura para quase todas as doenças” são alguns dos horizontes vislumbrados pela tecnologia. E, se depender dos pesquisadores da Escola de Medicina John Hopkins (Baltimore, EUA), exames para a realização de diagnósticos poderão passar a ser feitos em casa.
É que os cientistas estão prestes a concluir o desenvolvimento de um aparelho capaz de “analisar as condições do corpo humano” por meio de leituras em tempo real dos sinais vitais do paciente. A ideia é desafogar os corredores dos hospitais, diminuindo a quantidade de pessoas que buscam auxílio médico, por vezes, desnecessário. Grosso modo, quer dizer que o MouthLab (nome da invenção) saberia interpretar a diferença entre, por exemplo, um quadro de alergia e um caso de infecção grave.
A versão atual do dispositivo pode identificar até quatro indicadores acerca dos sinais vitais, tais como os níveis de oxigênio do sangue; as edições futuras do MouthLab contarão com componentes para a leitura de saliva, níveis de açúcar no sangue, análise bioquímica da respiração e taxa de metabolismos.
Mas como, afinal, o aparelho funciona? Através dos padrões de marcadores bioquímicos de cada doença, a peça que se encaixa sobre a boca da pessoa faz então a coleta de dados relacionados ao status da saliva e respiração. Casos de diabetes, que são crescentes em países como China e Índia, poderão ser identificados em casa, o que pode contribuir para a otimização do funcionamento de hospitais mundo afora.
Você trocaria os cuidados de um médico pelo diagnóstico feito por uma máquina? Comente no Fórum do TecMundo
Fontes
Categorias