Próximo iPhone poderia ter leitor de digitais lateral, bem ao estilo Sony

Uma patente recém-publicada pelo departamento norte-americano responsável por propriedade intelectual mostrou que a Apple poderia estar pensando em colocar o leitor de digitais dos próximos iPhones na lateral do dispositivo, embutido no botão Power.

Se você está achando isso muito familiar é porque você já viu algum smartphone da Sony por aí com esse mesmo esquema. A marca japonesa vem fazendo dispositivos móveis com leitores biométricos laterais há alguns anos, mas, mesmo assim, a Maçã registrou a patente para uma tecnologia no mínimo muito parecida.

O registro original foi feito em 2015 e só agora foi aprovado pelos órgãos responsáveis. Mas é interessante notar que as imagens esquematizadas que a Apple colocou no arquivo mostram o leitor posicionado na borda superior, onde ficava o botão Power de modelos antigos do iPhone. Entretanto, iPads ainda seguem esse padrão. Fora isso, alguns dos últimos vazamentos do iPhone 8 mostram o aparelho com um botão de energia realmente grande, corroborando essa teoria do leitor lateral.

Só agora?

Mas por qual razão apenas agora está sendo cogitada a possibilidade de a Apple colocar o tal leitor na lateral do celular? Essencialmente porque espera-se que o iPhone deste ano tenha um design no qual a tela ocupe praticamente toda a face frontal do aparelho. Com isso, o botão home seria eliminado, e o sensor biométrico teria que ser realocado para outro lugar.

A possibilidade de colocar io leitor embutido direto na tela

Fala-se muito sobre a possibilidade de colocar isso embutido direto na tela, mas essa tecnologia ainda é muito nova e, ao que parece, não tem funcionado tão bem quanto o esperado, já que a Samsung também resolveu deixar seus últimos top de linha sem essa novidade.

Com isso em mente, podemos considerar o leitor lateral como um “Plano B” para o caso de o sensor direto no vidro da tela não acabar sendo uma boa opção. Ainda assim, é interessante absorver essa informação com bastante ceticismo, já que boa parte das patentes de grandes empresas como a Apple nunca são implementadas em seus produtos.