Segundo informações publicadas na revista New Scientist, na terça-feira (22), um projeto de pesquisa internacional, liderado pelo governo do Reino Unido, e com a participação de seis universidades e centros de pesquisa de diversos países do mundo, irá testar uma abordagem que eles chamaram de regeneração de biomassa marinha. Na prática, o experimento consiste em jogar cocô artificial de baleia no mar.
Fezes de baleia azul. (Fonte: Eric Gropp/Flickr/Reprodução.)Fonte: Eric Gropp/Flickr
Esse fertilizante é produzido naturalmente pelos cetáceos ao defecar, e favorece florações de fitoplâncton, organismos microscópicos que, além de fazer a oxigenação da água via fotossíntese, são a base da cadeia alimentar de bilhões de peixes e crustáceos. No entanto, esse serviço ecossistêmico gratuito ficou seriamente prejudicado devido à caça às baleias no século passado.
Embora o objetivo geral da abordagem seja melhorar a biodiversidade, a absorção de dióxido de carbono da atmosfera pelas florações de fitoplâncton, um objetivo específico, pode trazer um benefício incalculável ao planeta. Como "fabricar" essas fezes artificiais é um tema que ainda não foi claramente discutido, mas já se sabe que areia rica em ferro ou cinzas vulcânicas são duas possíveis opções.
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