Apple nega ter usado vídeos do YouTube sem autorização para treinar IA

1 min de leitura
Imagem de: Apple nega ter usado vídeos do YouTube sem autorização para treinar IA
Imagem: Getty Images/Reprodução

Acusada de usar vídeos do YouTube sem autorização para treinar ferramentas de inteligência artificial generativa, junto com outras gigantes da tecnologia, a Apple negou a prática. O uso indevido do material disponível na plataforma de vídeos do Google foi relatado pela Proof News no início da semana.

Em contato com o 9to5Mac na quarta-feira (17), a Maçã se manifestou pela primeira vez sobre o caso. De acordo com a fabricante do iPhone, o material citado no relatório, que inclui transcrições de mais de 170 mil vídeos, não foi utilizado para alimentar nenhum dos seus recursos de IA, incluindo o recém-lançado Apple Intelligence.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

O Apple Intelligence não foi alimentado com conteúdos do YouTube, garante a Apple.O Apple Intelligence não foi alimentado com conteúdos do YouTube, garante a Apple.Fonte:  Apple/Divulgação 

Ainda segundo a big tech, o treinamento do Intelligence se deu com “dados licenciados, incluindo dados selecionados para aprimorar recursos específicos”. A Apple também revelou que utiliza “dados publicamente disponíveis” coletados por sua ferramenta de rastreamento web.

Igualmente citadas no relatório, Salesforce e Anthropic afirmaram ter usado o YouTube para alimentar seus modelos de linguagem, porém negaram qualquer irregularidade. Já a Nvidia e as outras empresas ainda não se posicionaram a respeito do assunto.

Prática viola regras do YouTube

Usar conteúdos do YouTube para alimentar recursos de inteligência artificial sem permissão é uma violação das políticas da plataforma, de acordo com o CEO do streaming, Neal Mohan. Ele abordou o tema em entrevistas recentes e chegou a mandar um recado à OpenAI.

Falando à Bloomberg em abril, o executivo pediu à desenvolvedora do ChatGPT que não utilizasse os vídeos do YouTube para treinar seus modelos de IA sem o consentimento dos proprietários dos materiais. Conforme Mohan, nem mesmo as transcrições podem ser usadas se o criador não autorizar.

A investigação aponta que as big techs teriam usado conteúdos de 48 mil canais, incluindo alguns dos criadores mais populares do serviço de vídeos, como MrBeast e PewDiePie. Transcrições de veículos de notícias e canais educacionais também foram coletadas para o treinamento.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.