A Meta investe significativamente no desenvolvimento de robôs humanoides, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. A nova empreitada da companhia liderada por Mark Zuckerberg envolve a criação de assistentes futuristas equipados com inteligência artificial, projetados para auxiliar em tarefas do dia a dia.
Inicialmente, esses robôs seriam voltados para atividades domésticas. A Meta concentraria seus esforços no desenvolvimento da inteligência artificial, dos sensores e do software dos dispositivos, enquanto a produção do hardware ficaria a cargo de empresas parceiras – um modelo semelhante ao adotado nos óculos inteligentes da Ray-Ban.
Atualmente, as discussões sobre o projeto envolvem empresas como Unitree Robotics e Figure AI. A própria Meta ainda não possui um robô próprio, mas considera desenvolvê-lo no futuro.
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Na sexta-feira (14), a Meta confirmou a criação de uma nova equipe de desenvolvimento, liderada por Marc Whitten, ex-CEO da Cruise, divisão de veículos autônomos da General Motors.
Os executivos da Meta acreditam que os avanços da companhia no desenvolvimento de software e inteligência artificial podem ser importantes catalisadores no mercado de robótica humanoide. Atualmente, a indústria não saiu da fase embrionária, embora já existam várias empresas vislumbrando o setor, como a Tesla, de Elon Musk.
Diferentemente do robô Optimus da Tesla, cujo foco é a automação industrial, a Meta pretende criar robôs voltados ao consumidor final, projetados para uso doméstico.
Robôs domésticos são complexos: qual o objetivo da Meta?
Esse objetivo, no entanto, apresenta desafios significativos. Um dos principais é garantir que os robôs sejam capazes de operar em diferentes ambientes domésticos, adaptando-se a variações na disposição de móveis, nos formatos dos cômodos e em outros detalhes estruturais.
Apesar do grande interesse no setor, o projeto da Meta ainda estaria longe de chegar ao mercado. Caso a iniciativa avance, novas informações devem surgir ao longo do tempo.
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