O site de streaming de músicas Grooveshark fechou no início de 2015 após uma série de processos por pirataria e violação de direitos autorais, mas um clone do serviço entrou no ar em maio com o objetivo de substituir o finado. O problema? O destino dele foi ainda mais trágico que o do original.
De acordo com o site Torrent Freak, a Recording Industry Association of America (RIAA), que é praticamente a indústria fonográfica dos EUA, processou o clone do Grooveshark (que levava o mesmo nome) em US$ 17 milhões, aproximadamente R$ 65 milhões.
Uma decisão de uma corte de Nova York impediu que fontes e provedores enviassem serviços para o site. A estratégia é a mesma realizada contra clones de serviços como o Isohunt. O site ficou no ar durante algumas semanas, trocando volta e meia de domínio, mas logo sumiu de vez.
O processo incluiu 89 faixas piratas como prova e elas ajudaram a compor a multa (US$ 150 mil para cada canção), com o adicional de US$ 4 milhões por uso indevido de duas marcas Grooveshark e US$ 400 por registrar domínios do Grooveshark "em má fé". A marca agora pertence à RIAA para não ser mais usada para crimes virtuais.
Por enquanto, o dono do clone do Grooveshark não foi identificado ou se apresentou — e é bem provável que ele permaneça bem escondido depois de ver o valor da multa.
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