A Tesla pressionou governantes do Reino Unido a subirem os impostos sobre a venda de carros movidos à gasolina e diesel e aumentarem os subsídios para os veículos movidos à bateria, de acordo com o The Guardian. Além disso, a proposta da montadora também pedia a isenção de IVA (Imposto sobre o valor agregado) para os elétricos. A mudança tornaria os carros tradicionais milhares de libras mais caros, enquanto os elétricos ficariam mais baratos.
"Fazer donos de novos carros movidos a combustível fóssil pagarem pelos danos que causam é inteiramente razoável e lógico”, diz o relatório da Tesla, apresentado ao governo do Reino Unido em julho do ano passado. Além disso, a montadora também argumentou que os fabricantes de automóveis deveriam ser forçados a vender uma certa quantidade de veículos com emissão de carbono zero.
Danos ambientais
A iniciativa de aumentar os impostos sobre o combustível e da venda de carros tradicionais é vista como uma das principais saídas para a crise climática. Porém, muitos governos ficam "entre a cruz e a espada", temendo reações políticas. Um exemplo, foi o protesto dos chamados "coletes amarelos" em 2018, na França. O movimento tinha o objetivo de protestar contra o aumento da gasolina e do diesel, uma iniciativa de Macron para acelerar a transição do país para a energia limpa. Os protestos, no entanto, se transformaram em um movimento antigovernamental.
A empresa de Elon Musk foi a primeira montadora a produzir veículo elétricos em massa para diminuir as emissões de carbono. Segundo o The Guardian, a Tesla foi a única a argumentar a favor da total proibição de carros a gasolina e diesel, incluindo híbridos.
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