Starlink recua e afirma que vai bloquear acesso ao X (Twitter) em todo o Brasil

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Imagem: Getty Images/Reprodução

A Starlink informou nesta terça-feira (03) que fará o bloqueio do X no Brasil, impedindo que seus assinantes acessem a rede social, cumprindo a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Anteriormente, a empresa de Elon Musk havia se recusado a tirar a plataforma do ar.

Em nota, a operadora de internet via satélite disse que vai cumprir a ordem de suspensão do acesso ao antigo Twitter “independentemente do tratamento ilegal” dado a ela, como destaca o g1. A companhia se refere ao bloqueio das suas contas no país, determinado por Moraes na última semana.

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O acesso ao antigo Twitter no Brasil segue proibido por determinação judicial. (Imagem: Getty Images)O acesso ao antigo Twitter no Brasil segue proibido por determinação judicial. (Imagem: Getty Images)Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Na ocasião, o ministro justificou a decisão citando o descumprimento de diversas ordens judiciais por parte do X. A plataforma se recusou a aplicar restrições em perfis acusados de incentivar ataques às instituições democráticas, por exemplo, além de não indicar um representante legal no Brasil.

Ao congelar as finanças da Starlink no país, o magistrado considerou que a prestadora e o X fazem parte do mesmo conglomerado liderado por Musk. Por sua vez, a companhia afirmou que iria recorrer da decisão e não bloquearia o Twitter enquanto o acesso às suas contas estivesse restrito.

Starlink no Brasil

Subsidiária da SpaceX, a Starlink diz ter mais de 200 mil assinantes no território nacional. Ela começou a operar no Brasil em 2022, após liberação dada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e sua concessão vai até 2027.

Pequenas empresas, escolas e órgãos públicos como as Forças Armadas e tribunais eleitorais estão entre os principais clientes da prestadora no país. A tecnologia da operadora também está presente em importantes navios da frota da Marinha do Brasil.

Estima-se que a rede da empresa seja composta por pelo menos 6 mil satélites colocados em órbita baixa da Terra, possibilitando oferecer velocidades de conexão mais rápidas para assinantes de mais de 30 países.

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