O surto do novo coronavírus também tem afetado grandes empresas da área de tecnologia, que passaram a proibir funcionários de viajar à China. A mais recente a tomar esta atitude foi a LG, cujo comunicado emitido na última terça-feira (28) proíbe completamente a ida de seus colaboradores ao país mais atingido pela epidemia.
Além de suspender as viagens por tempo indeterminado, a companhia sul-coreana também orientou seus funcionários que atualmente se encontram no país e não são nativos de lá a retornarem para casa o quanto antes, até que a situação volte ao normal.
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Em entrevista ao The Verge, um porta-voz da LG disse que a empresa só abre exceções em casos excepcionais, nos quais a ida ao país vizinho é “absolutamente essencial”. Nestas situações, os colaboradores precisam solicitar, com antecedência, uma liberação especial.
A companhia também afirmou estar confiante no controle da doença se todos, incluindo as gigantes da indústria que fazem negócios na China, forem prudentes e colocarem a segurança dos seus funcionários como prioridade.
Outras empresas seguem o mesmo caminho
Não é só a LG que está proibindo viagens de funcionários ao país que tem sofrido com o surto do coronavírus. O Facebook, a Razer e a Apple tomaram a mesma atitude, enquanto a Xiaomi, sediada por lá, tem distribuído máscaras gratuitamente para os habitantes de Wuhan, cidade apontada como o centro da infecção.
Ao menos 132 pessoas morreram na China em decorrência do coronavírus, conforme os números atualizados até esta quarta-feira (29) pela Organização Mundial da Saúde. Há ainda cerca de 6 mil casos suspeitos por lá, além de suspeitas em outros países, entre os quais o Brasil.
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