A Microsoft anunciou, nessa quinta-feira (16), uma meta ambiciosa para combater o aquecimento global: ela quer se tornar uma empresa carbono negativa até 2030 e pretende remover do meio ambiente, até 2050, todo o carbono emitido por ela desde a sua fundação, em 1975.
Em 2012, a companhia de Redmond se tornou uma empresa neutra em carbono, mas de acordo com o presidente da Microsoft Brad Smith, é preciso ir mais longe: “O mundo precisará alcançar zero de emissões, e aqueles de nós que podem se dar ao luxo de agir mais rápido e fazer mais devem fazê-lo”, afirmou.
Para começar, ele apresentou um plano que prevê remover 16 milhões de toneladas de carbono do meio ambiente em 2020, investindo US$ 9,6 bilhões. Além das emissões diretas, a dona do Windows também quer reduzir a poluição em sua cadeia de fornecimento e influenciar outros gigantes da indústria a seguir o mesmo caminho.
Foi anunciado ainda o investimento de US$ 1 bilhão para a criação de um Fundo de Inovação Climática, cuja missão será acelerar o desenvolvimento de tecnologias para a redução, a captura e a remoção do carbono.
Escopos de emissão de carbono
Para cumprir a sua meta, a Microsoft contou com a ajuda de cientistas que categorizaram as emissões em três escopos. No primeiro, estão as causadas por veículos, geradores e empresas, enquanto no segundo ficam as oriundas da produção da eletricidade ou do aquecimento. Já o terceiro inclui as emissões provenientes de todas as atividades de produção em massa.
Conforme a gigante dos softwares, o plano é acabar com as emissões dos dois primeiros escopos até 2025, realizando mudanças em seus prédios para o uso da energia renovável. No caso do terceiro, a ideia é completá-lo até 2030, substituindo os veículos operacionais pela eletricidade.
Todo o progresso das ações será reportado anualmente em um novo Relatório de Sustentabilidade Ambiental.