Vai demorar um pouco até que você possa se conectar a uma rede 5G usando a nova tecnologia da Qualcomm. Todavia, o papel da empresa em tirar essa boa ideia do papel é fundamental.
A questão toda gira em torno da capacidade de cobertura das operados de telefonia. Atualmente, empresas como a Virgin e Arqiva, estão combinando sua infraestrutura e know-how para prover sinal em áreas rurais ou em pontos específicos da cidade em que os dados móveis não chegam aos usuários com qualidade.
Através de pequenas células, uma espécie de mini-mastro instalado em postes de luz e câmeras de vigilância, a Virgin e Arqiva aumentarão a cobertura de sinal 4G nas regiões onde a rede não funciona ou está ocupada pela intensidade de conexões.
Algumas operadoras usam pequenas células para aumentar sua cobertura, porque esses transmissores relativamente pequenos são muito mais baratos e mais discretos que os tradicionais.
É aí que a Qualcomm entra
A empresa está lançando a primeira plataforma 5G New Radio, chamada FSM100xx, que traz velocidades de dados gigabit para pequenas células. Suporta 5G tanto em frequências regulares quanto em ondas milimétricas, e promete ser útil em ambientes internos, onde as altas frequências de 5G nem sempre penetram, e em atividades ao ar livre.
Empresas como a Virgin, Arqiva e Varizon, atualmente envolvidas no processo de instalação de pequenas células para cobertura 4G, certamente migrarão para o 5G na medida em que a tecnologia estiver disponível em grande escala.
A estimativa é que isso ocorra apenas em 2019. Isso não chega a ser um problema para as operadoras de telefonia móvel, que igualmente pretendem disponibilizar o 5G a partir do ano que vem.
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