Imagine você folheando as páginas de uma revista e obter um item de interesse apenas apontando o seu smartphone e finalizando a transação via loja online. Ou observando os preços e modelos de uma camiseta na frente de uma estabelecimento de roupas, apenas mirando o dispositivo e alternando as peças no display. Ou ainda: pense em como seria fácil visitar um lugar e selecionar um pacote turístico de acordo com o viu, sem sair de casa. Isso já está a caminho de todos, em uma mistura das experiências tradicionais com as realidades aumentada (RA) e (RV) virtual e os pagamentos digitais.
“O que tem surgido é um mundo cada vez mais livre do dinheiro em espécie, com uma mentalidade de comércio a qualquer momento e em qualquer lugar. Como resultado, as tecnologias de RA e RV continuam sendo grandes tendências, com alguns temas específicos começando a aparecer com mais destaque”, comenta Paul Walsh, o vice-presidente sênior da Plataforma de Estratégia e Inovação da Visa.
Entre esses assuntos, estão o maior uso de aplicações para impulsionar o setor, especialmente por meio das fintechs; uma análise de dados mais preditiva e cognitiva, com o objetivo de criar melhores experiências para os clientes; e aumento de parcerias, para que haja o crescimento desse ecossistema comercial.
Expectativa é de aumento significativo até 2025
De acordo com relatório do grupo financeiro Goldman Sachs, as vendas ao consumidor realizadas no mix das tradicionais com a RA devem chegar a US$ 158 bilhões até 2025. E a expectativa é de que mais marcas ofereçam novas experiências nesse sentido, incluindo os mundos da RV.
Startups e fintechs estão muito interessadas nos novos modelos de pagamentos das realidades aumentada e virtual
No ano passado, ao Visa Checkout, em parceria com a empresa de processamento de pagamentos Payscout, lançou um aplicativo para facilitar as transações realizadas na RV — algo que já movimentou o cenário das startups e fintechs. Outro exemplo já bem-sucedido foi demonstrado pela SilverLogic, primeira colocada geral do hackaton Money 20/20 2017, que exibiu uma forma de comércio de estacionamentos na RA de próxima geração.
O que vem por aí é "um mundo centrado no cliente, que está ansioso para testar novas experiências", diz Paul Walsh.
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