O site Code.org está treinando professores dos Estados Unidos para que mais alunos, de diferentes situações econômicas, possam se interessar por programação. A ideia é que a iniciativa ajude a diversificar os profissionais da área, incluindo pessoas de todos os gêneros e origens.
O Code.org cuida do Code Studio, um curso que ensina desde o básico de como a internet funciona até coisas mais avançadas, como criação de jogos e aplicativos, tudo com uma interface simples que se assemelha a um jogo e usando personagens reconhecíveis, como os passarinhos do Angry Birds ou as protagonistas do filme Frozen.
ABC, toda criança tem que programar em C++
Um post recente do blog do Code.org diz que toda criança tem o direito de aprender os fundamentos de como os softwares e a internet estão mudando o mundo e cita a importância de educar crianças dos mais diversos perfis socioeconômicos e culturais para aumentar a diversidade nas vagas relacionadas à tecnologia.
Um total de 4,26 milhões de alunos já fez o curso online, a grande maioria nos Estados Unidos, sendo 43% desse total mulheres. Esse número é bem maior que a média de estudantes do mesmo gênero em faculdades de ciências da computação.
Outras iniciativas
Além dessa interação do Code.org com as escolas americanas, algumas ONGs atuam para incentivar o interesse por tecnologia e programação em crianças e adolescentes, como é o caso da Girls Who Code, uma organização que trabalha para ensinar garotas a programarem, mas de maneira mais local que o Code Studio.
Vai demorar um pouco para que essas iniciativas gerem frutos, mas sempre é bom ver que existe uma preocupação por parte de algumas pessoas e empresas para que áreas como computação fiquem mais diversificadas e incluam minorias.
Se você tiver interesse em testar o Code Studio, saiba que ele já foi traduzido para mais de 34 idiomas diferentes, inclusive português do Brasil.
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