Chips da Neuralink darão 'superpoderes' à humanidade para competir com IA, diz Musk

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O bilionário Elon Musk está disposto a combater os riscos da inteligência artificial (IA) com a Neuralink, empresa de implantes neurais que ajuda pessoas com dificuldades de movimentação. O empresário explicou como isso será possível em um podcast de entrevista com o cientista da computação Lex Friedman.

De acordo com Musk, a Neuralink vai dar "superpoderes" ao usuário e a questão de auxílio nas tarefas cotidianas é apenas o primeiro passo do planejamento da companhia.

Elon Musk, fundador e CEO da Neuralink. (Imagem: Getty Images)Elon Musk, fundador e CEO da Neuralink. (Imagem: Getty Images)Fonte:  GettyImages 

"É uma ideia que pode ajudar com a segurança da IA. Nós podemos alinhar melhor a vontade humana coletiva com a IA, se a nossa taxa de produção em especial fosse aumentada dramaticamente. E acho que há potencial para aumentar isso em, sei lá, três, talvez seis ou mais ordens de magnitude. Ou seja, seria melhor que a situação atual", argumenta.

Há alguns anos, Musk é crítico da pesquisa indiscriminada com IA e já citou algumas vezes que teme um cenário apocalíptico retratado em filmes como O Exterminador do Futuro. No lugar, ele propõe a "simbiose" dos humanos com a tecnologia.

Neuralink e saúde

Apesar dos objetivos mais ousados do bilionário, a Neuralink no momento está em fases iniciais de mostrar resultados dos chips de monitoramento de sinais neurais e a transformação deles em comandos para diferentes equipamentos eletrônicos.

A companhia já realizou um implante em um voluntário humano, ajudando ele a controlar um cursor e até jogar xadrez com comandos da mente. A startup promete fazer mais cirurgias do tipo ao longo de 2024, apesar de ter confirmado que o chip do primeiro paciente apresentou defeitos.

O chip cerebral tem o tamanho de uma moeda. (Imagem: Neuralink/Divulgação)O chip cerebral tem o tamanho de uma moeda. (Imagem: Neuralink/Divulgação)Fonte:  Neuralink 

Musk cita que o chip da Neuralink deve não só ajudar pessoas com dificuldades, deficiências ou vítimas de acidentes, mas também aprimorar funções do corpo humano — como uma visão "de maior resolução que o olho humano" ou até para diferentes espectros e funções, como radar, ultravioleta ou infravermelho.

"O chip poderá também resolver, provavelmente, esquizofrenia e se a pessoa tiver convulsões de algum tipo. Provavelmente poderia melhorar isso e talvez ajudar com a memória", explica. O bilionário, porém, não elaborou como ou quando tudo isso seria possível.

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