A vacina contra a covid-19 pode chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de janeiro de 2021, segundo o governador de São Paulo, João Doria. Durante uma entrevista à Radio Itatiaia na manhã desta segunda-feira (27), ele estimou que 60 milhões de unidades serão disponibilizadas pelo Instituto Butantan a princípio.
Vacina contra covid-19
A vacina, produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech, é uma das mais promissoras do mundo. Chamada CoronaVac, a fórmula está sendo testada no Brasil sob coordenação do instituto e se encontra na fase 3. A previsão é que, até outubro deste ano, os testes sejam finalizados. Caso os resultados sejam positivos e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a fórmula, sua produção em massa terá início já na segunda quinzena de novembro ou nos primeiros dias de dezembro.
Imunização de profissionais da saúde
Na última terça-feira (21), a primeira voluntária brasileira, uma médica do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo, tomou uma dose. Cerca de 9 mil profissionais de saúde voluntários também receberão a vacina, que está sendo distribuída por 11 centros de pesquisa no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Paraná, em São Paulo, no Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Os testes clínicos têm como objetivo comprovar a eficácia da fórmula. Os pesquisadores vão aplicar duas doses com um intervalo de 14 dias, e metade dos voluntários receberá um placebo; com isso, será possível verificar os reais impactos da CoronaVac. Vale dizer que, até o momento, não foram registrados efeitos colaterais significativos.
Para que o Instituto Butantan possa produzir e distribuir a fórmula no Brasil, o governo de São Paulo realizou um acordo de R$ 85 milhões com o laboratório Sinovac. Durante a entrevista, Doria afirmou que o país não precisará importar a vacina, já que o Butantan terá total autonomia para produzir a CoronaVac.
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