Carros com 'chaves eletrônicas' estão ficando vulneráveis

1 min de leitura
Imagem de: Carros com 'chaves eletrônicas' estão ficando vulneráveis
Imagem: Dicas Free
Avatar do autor

A maior parte das fabricantes de carros da atualidade têm inserido tecnologias sem fio em seus carros mais caros para que o motorista não precise tirar sua “chave eletrônica” do bolso quando quiser abrir o veículo. A chave normalmente emite uma onda de rádio de curto alcance com um código para destravar a porta e a ignição. Apesar disso parecer moderno e cômodo, não é tão seguro quanto as montadoras imaginam.

Um jornalista do The New York Times chamado Nick Bilton publicou hoje no Twitterum relato que prova o quão simples é arrombar um carro que utiliza chaves como essas. Ele conta que estava na rua, um tanto distante do seu carro estacionado, quando viu dois jovens se aproximarem do veículo. Eles encostaram um aparelho eletrônico não identificado na porta e ela se abriu como se Bilton tivesse destrancado com sua moderna chave.

Quando percebeu a situação, ele perseguiu a dupla para perguntar o que eles tinham usado para destravar seu carro, mas não obteve sucesso, naturalmente. De qualquer forma, todo o trabalho que os arrombadores tiveram foi apertar um botão. O carro em questão era um Toyota Prius.

Apesar de ser algo bastante preocupante para quem tem carros como esse, esse episódio está longe de ser o primeiro a trazer algo semelhante. O um instituto federal de tecnologia da Suíça já fez uma demonstração de que é razoavelmente simples abrir carros com chaves eletrônicas. Eles instalaram um equipamento que amplifica o sinal eletromagnético do carro e da chave na região e fazem os dois se comunicarem mesmo em distâncias longas. Com isso, é possível abrir praticamente qualquer carro desse tipo.

Outros equipamentos ainda mais simples do que esses amplificadores já foram utilizados para fazer basicamente o mesmo, o que deixa a dúvida: é mais difícil arrombar um carro com chaves comuns ou um com chaves eletrônicas?

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.