(Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech)
Um time de pesquisadores constituído por químicos e engenheiros da Universidade do Texas desenvolveu um novo polímero capaz de aumentar a capacidade máxima dos HDs como os conhecemos. A substância, conhecida como “copolímero em blocos”, consegue bloquear os campos magnéticos gerados pelos pontos que guardam os dados presentes dentro de uma unidade de armazenamento.
Como resultado, é possível diminuir o espaço entre cada um desses pontos, o que resulta no aumento na densidade total de informações suportadas por um dispositivo sem que elas sejam corrompidas. Até o momento, o processo foi capaz de dobrar o espaço de armazenamento disponível em um disco rígido, porém essa história deve mudar em breve.
Resultados animadores
Segundo o químico C. Grant Wilson, um grupo de estudantes já conseguiu resultados animadores na refinação do processo de aplicação do polímero. Além de conseguir diminuir ainda mais o espaço ocupado pelo material, eles conseguiram acelerar o tempo que leva para que a substância se rearranje nos padrões corretos.
(Fonte da imagem: Reprodução/ExtremeTech)
Para que a invenção se adaptasse corretamente ao funcionamento de discos rígidos convencionais, a equipe criou um revestimento especial que garante que ela siga a mesma orientação dos pontos de dados presentes nesses dispositivos. Com isso, os copolímeros em blocos conseguem se reorientar em padrões menores, o que permite obter um espaço de armazenamento final ainda maior.
Aumentando a competição com o SSD
A descoberta da Universidade do Texas pode acentuar ainda mais a competição entre os HDs e as unidades de armazenamento SSD. Ao permitir a criação de dispositivos com capacidades de até 10 TB com preços acessíveis, a tecnologia deve fazer com que muita gente prefira continuar investindo neles, deixando de lado as opções mais velozes (e caras) disponíveis no mercado.
No momento, o time de pesquisadores está trabalhando junto à HGST (subsidiária da Western Digital) em maneiras de tornar viável o uso da substância em larga escala. Apesar do processo já estar em uma etapa relativamente avançada, não há previsão de quando a tecnologia deve gerar reflexos nos produtos que encontramos em lojas convencionais.
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