Mesmo na atual tendência dos ultrabooks supercompactos, muitos fabricantes de computadores não deixaram de oferecer boas opções para quem prefere deixar a mobilidade de lado e aproveitar outros tipos de vantagens, como uma tela grande e um bom desempenho em jogos.
Este notebook já pode ser encontrado nas lojas do Brasil com o preço inicial de R$ 3.000, sendo que o modelo que testamos possui as seguintes especificações:
- Processador: AMD Fusion A6-3400M;
- Memória: 6 GB DDR3;
- VGA: AMD Radeon HD 6740 (integrada à CPU);
- Tela: 15,6” com 1366 x 768 pixels de resolução;
- Leitor/gravador de DVD;
- Disco rígido: 640 GB.
O Asus N53TA veio para satisfazer justamente este tipo de consumidor e já pode ser encontrado no Brasil. Seu principal atrativo é a CPU quad-core AMD Fusion, com GPU Radeon HD 6000 integrada, e os alto-falantes que prometem uma ótima experiência sonora. Mas será que estes atrativos compensam todo o seu peso e tamanho? Descubra a resposta para esta e outras perguntas, nesta análise exclusiva do Tecmundo.
Aprovado
Desempenho satisfatório
O novo notebook da Asus não faz feio quando o assunto é tarefa pesada, mostrando ter um bom desempenho tanto para programas robustos quanto para jogos. Apesar de todos os receios ao redor da nova APU da AMD, o processador Quad-Core Fusion A6 6000 obteve resultados satisfatórios.
(Fonte da imagem: Divulgação Asus)
Não há qualquer problema em abrir várias janelas simultaneamente, e alternar entre elas também pode ser feito de maneira ágil. Além de ser uma boa máquina para programas robustos, o Asus N53TA também não deixa você na mão quando o assunto é video game, executando jogos atuais sem muitos problemas.
Em nossos testes de benchmark, o jogo Resident Evil 5 pôde rodar na resolução máxima e com a maioria dos recursos visuais ligados, com a média de 50 frames por segundo. Já o teste Heaven, da Unigine, não obteve um desempenho tão bom, apesar de ainda estar acima do mínimo. Vale salientar que rodar jogos não é a proposta primária do notebook.
Acabamento bonito
A estética geral do aparelho é agradável, com cores neutras e um ótimo acabamento na estrutura. A tampa da parte de cima possui um aspecto que imita aço escovado, mas na verdade é de plástico. O mesmo acabamento também está presente na parte de dentro do notebook. Destaque para o local onde você apoia as mãos que, apesar de ser liso, não fica com marcas de gordura.
Já a moldura no entorno da tela tem um acabamento black piano e pode acabar incomodando um pouco por refletir a luz ambiente. A base possui uma ótima finalização nas dobradiças da tela, combinando muito bem com o alto-falante enorme posicionado abaixo do logo da Asus.
Muitas opções de conectividade
Aqueles que procuram o máximo de conectividade e encaixes não têm muito do que reclamar. O notebook da taiwanesa oferece: quatro portas USB, sendo duas no padrão 3.0; saída de som S/PIDF; e entrada para um microfone externo, mesmo que já exista um dispositivo de gravação onboard.
Para vídeo, há a opção de usar tanto a saída HDMI quanto o padrão VGA. Conectividade wireless, bluetooth e rede com fio também fazem parte do pacote. Um detalhe interessante é que os dois jacks de áudio P2 podem ser configurados à vontade com um software especial, podendo atuar como saída digital 5.1, entrada para microfone ou mesmo como duas saídas independentes para fone de ouvido.
Som de alta-fidelidade
Falando em som, a Asus não poupou esforços para que o N53TA tenha uma boa capacidade sonora sem a necessidade de speakers extras. O alto-falante é a principal característica para o marketing do produto, com caixas acústicas que levam o selo de qualidade Bang & Olufsen.
Nos nossos testes, a qualidade sonora realmente é superior se comparada à de outros notebooks, mas ainda deixou um pouco a desejar. A fidelidade dos graves e agudos é muito boa, mesmo assim, o volume do som ainda é baixo — se consideramos o tamanho do speaker.
Reprovado
Tamanho exagerado
Mesmo que o Asus N53TA não siga a onda dos ultrabooks, o tamanho geral da máquina ainda é grande demais. A área onde você deixa as mãos apoiadas poderia ser menor e as sobras da moldura ao redor da tela de 15,6 polegadas são muito espessas.
Prova do tamanho avantajado do notebook é o teclado que, apesar de possuir botões grandes e um teclado numérico acoplado, ainda tem espaço de sobra nas laterais. Com uma carcaça tão grande, a tela poderia muito bem ter 16 polegadas ou mais em vez de 15.
Bateria com pouca duração
Equipado com uma bateria de 5.200 mAh, o microcomputador pode oferecer até quatro horas de uso rodando aplicações leves; menos de duas durante a execução de aplicativos mais pesados, como jogos. A duração é boa, se comparada com a de outros laptops, mas tendo todo esse tamanho e peso, esperava-se tempos mais longos deste produto.
Muito peso e pouca vantagem
Pesando mais que dois quilos e meio, carregar o notebook para todos os lugares também pode ser um problema. Tudo bem que todos estes quilinhos a mais são justificados pela bateria de seis células e pelo speaker especial, mesmo assim, a relação peso/benefício ainda deixa a desejar.
Mouse que não desliza
Outra desvantagem que pode ser um verdadeiro tormento para os usuários é o mouse. O mesmo material liso com acabamento de madeira está presente no touchpad, o que faz com que os seus dedos não deslizem tão bem quanto deveriam. Os botões físicos são lisos e ficam com marcas de digitais, além de serem relativamente barulhentos.
Vale a pena?
O Asus N53TA com certeza é uma ótima opção para quem procura um notebook de desempenho razoável, mas sem se preocupar muito com a mobilidade. Com uma CPU AMD quad-core e VGA Radeon HD6740, a máquina tem poder mais que suficiente para rodar tarefas pesadas e até jogos da última geração.
Lojas de outros países até oferecem mais configurações de hardware além da que foi mencionada no início, mas isso ainda não acontece no Brasil. Mesmo com todos os contras do tamanho e peso, o computador surpreende por oferecer desempenho satisfatório a um custo relativamente baixo.
Os pontos que mais desagradam nele é o volume máximo do som e o tempo de carga de bateria, que até estão acima da média, mas poderiam ser melhores se consideramos o tamanho da máquina.