Nos últimos dias, o ex-advogado da Meta, Mark Lemley, que atuava com a empresa em um caso sobre direitos autorais e IA, revelou que não representaria mais a gigante por conta de uma inclinação ao “machismo tóxico e loucura neonazista” do CEO Mark Zuckerberg. O advogado revelou em suas redes sociais que “demitiu a Meta como cliente”.
Mark Lemley, que atua como professor de direito na Universidade de Stanford, é parceiro na firma de advocacia Lex Lumina e não quer mais apoiar as plataformas da Meta. Inicialmente, ele pensou em desativar sua conta do Facebook, mas optou por manter o perfil e excluir a conta no Threads, migrando para o crescente Bluesky.
No entanto, o advogado aponta que não vai mais comprar produtos provenientes de propagandas no Facebook para que a rede social não seja creditada nas negociações. Lemley manteve sua conta na plataforma para continuar conectado com seus amigos, e disse não achar justo ter que excluir o perfil pelo fato de “Mark Zuckerberg estar tendo uma crise de meia-idade”.
Advogado ajudou caso sobre IA generativa
O advogado foi contratado pela Meta em 2023 após acusações da atriz e comediante Sarah Silverman sobre direitos autorais. O processo alega que a Meta utilizou trechos de um livro de Sarah para treinar o modelo de linguagem LLaMa, que chegava até mesmo a disponibilizar a obra inteira quando os usuários solicitavam um resumo do material.
Apesar das duras críticas a Zuckerberg e sua empresa, Lemley entende que a Meta está “do lado certo” quando o assunto é IA Generativa no caso em que representava. Mesmo assim, o comportamento recente da empresa e seu CEO fizeram com ele largasse o cargo.
Essa não é a única polêmica envolvendo Mark Zuckerberg nas últimas semanas. O empresário foi criticado após remover a checagem de fatos na Meta em uma aproximação ao governo Trump e recentemente disse que a empresa precisa de mais “energia masculina”.
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