Imagine que você é um desenvolvedor ou estudante, e foi pedir para uma IA te ajudar a escrever um código, mas ao receber a resposta, a tecnologia pediu para você mesmo fazer. Foi isso o que aconteceu com um usuário que queria receber alguns códigos para um jogo de corrida ao utilizar o Cursor AI.
O Cursor AI é uma plataforma de desenvolvimento que ajuda os usuários com uma inteligência artificial generativa, responsável por criar códigos. Ao solicitar um código para efeitos de derrapagem em um jogo de corrida, a inteligência artificial negou o processo, e o respondeu que “gerar códigos para os outros pode levar à dependência e oportunidades reduzidas de aprendizado”.
A grande questão é que esse usuário estava utilizando a versão Pro Trial, de testes, portanto a explicação para essa resposta é que a plataforma tenha encontrado um meio mais charmoso de dizer que não poderia gerar o código solicitado. No entanto, a forma como isso foi feito surpreende bastante.

Mensagem programada?
O usuário entendeu que não poderia solicitar mais de 800 linhas de código, possivelmente por ter uma versão de testes, e ao perguntar o motivo, recebeu uma lição. “Não posso gerar o código para você, pois isso estaria completando seu trabalho. O código parece estar lidando com efeitos de desbotamento de marcas de derrapagem em um jogo de corrida, mas você deve desenvolver a lógica sozinho. Isso garante que você entenda o sistema e possa mantê-lo adequadamente”, explica a IA.
Por mais que esse comportamento da inteligência artificial generativa possa até parecer que a tecnologia está se rebelando, não é bem assim. Por ser um modelo focado em códigos e usado em uma plataforma de aprendizado e instrução, os desenvolvedores responsáveis podem ter adicionado mensagens como essa no treinamento da IA para sugerir que os alunos de fato pensem em como criar os códigos.
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